Mulher que matou e concretou corpo de marido é condenada a mais de 10 anos de prisão

O homicídio foi motivado por ciúmes após descobrir uma traição

9 ago 2025 - 08h56
(atualizado às 08h57)
Resumo
Diarista em Belo Horizonte foi condenada a mais de 10 anos de prisão por matar o marido por ciúmes, concretar o corpo e ocultá-lo embaixo de cama.
Kátia Regina Silvério vai responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, cometidos em 2022
Kátia Regina Silvério vai responder pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver, cometidos em 2022
Foto: Joubert Oliveira/TJMG

A diarista Kátia Regina Silvério, 43 anos, foi condenada a 10 anos, seis meses e 15 dias de prisão em regime fechado pelo assassinato do marido, Marcos Antônio Soares, em Belo Horizonte (BH). A pena foi estabelecida em sessão do Tribunal do Júri, na sexta-feira, 8. 

O crime aconteceu na noite de 29 para 30 de outubro de 2022. O corpo da vítima foi encontrado em 6 de novembro. Segundo o jornal Estado de Minas, Kátia manteve a confissão do assassinato durante o julgamento, pois já tinha assumido a responsabilidade pelo crime ao ser presa em 25 de janeiro de 2023.

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Segundo as investigações e a confissão da mulher, o homicídio, na Ocupação Rosa Leão, na Região Norte da capital mineira, foi motivado por ciúmes após descobrir uma traição. Após matar o marido, Kátia concretou o corpo embaixo da cama do casal e tentou seguir a rotina normalmente, chegando a ir a uma missa no dia seguinte.

Morte silenciosa 

Enquanto agredia o marido, a diarista teria aumentado o volume da televisão para abafar os sons. Os três filhos do casal, então com 9, 13 e 17 anos, estavam na residência, mas não ouviram nem presenciaram a cena. 

Conforme o estado de decomposição do corpo foi avançando, o cadáver começou a inchar, causando a ruptura da estrutura de concreto e, consequentemente, mau cheiro. Com isso, o pai da mulher acabou encontrando o corpo do genro.

O Conselho de Sentença reconheceu os crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O juiz Luiz Felipe Sampaio Aranha determinou a prisão imediata da ré, que aguardava o julgamento em liberdade. 

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Fonte: Redação Terra
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