O Estado de São Paulo tem o primeiro óbito por Febre Amarela em 2024. Após a confirmação, a Secretaria de Saúde intensificou as ações de vigilância e reforçou a importância da vacinação contra a doença.
O Estado de São Paulo tem o primeiro óbito confirmado por febre amarela em 2024. O registro foi feito no último dia 29 de março, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES). A informação foi confirmada ao Terra.
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De acordo com o órgão, o caso foi em um homem, de 50 anos, morador de Águas de Lindóia, no interior de São Paulo, e que se deslocava também pela região de Monte Sião, em Minas Gerais.
A febre amarela é uma doença transmitida por meio de mosquitos silvestres, que vivem em zona de mata e não habitam o ambiente urbano das cidades. O último surto da doença no Estado aconteceu entre 2017 e 2019. Em 2017, São Paulo registrou 103 infectados. Em 2018, o número saltou para 524. Em 2019, caiu para 69 casos.
Após a confirmação do primeiro caso neste ano, a pasta intensificou as ações de vigilância em saúde e reforçou a importância da vacinação contra a doença. A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e, desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
"Toda pessoa que reside em Áreas com Recomendação da Vacina contra Febre Amarela e pessoas que irão viajar para essas áreas devem se imunizar pelo menos 10 dias antes do deslocamento", informa a SES.
Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde da secretaria, afirma que, para quem irá viajar para o interior e para outros estados, a imunização é imprescindível. "A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes."
Em todo o território estadual, a cobertura de Febre Amarela é de 68,47%, conforme dados atualizados até segunda-feira, 22.