Após caos de vendaval, forte chuva coloca toda cidade de SP em estado de atenção para alagamentos

Alerta do CGE vale para todas as regiões da capital, incluindo as marginais Tietê e Pinheiros; há risco de alagamentos e rajadas de vento

12 dez 2025 - 16h04

A cidade de São Paulo entrou em estado de atenção para alagamentos na tarde desta sexta-feira, 12, por causa da chuva forte que atinge a capital. O alerta foi emitido pelo Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas (CGE) às 15h10 e vale para todas as regiões da cidade, incluindo as marginais Tietê e Pinheiros.

Segundo o CGE, o tempo abafado favoreceu a formação de áreas de instabilidade, e a chuva começou com mais força no extremo da Zona Sul, com tendência de se espalhar para outras regiões. Há risco de alagamentos e rajadas de vento.

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Cidade entrou em estado de alerta por conta de chuvas em diversos pontos da capital.
Cidade entrou em estado de alerta por conta de chuvas em diversos pontos da capital.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

O estado de atenção vale para a Zona Norte, Zona Oeste, Zona Sul, Zona Sudeste, Centro, além das marginais Tietê e Pinheiros. Na Zona Leste, o alerta começou às 15h15.

A Prefeitura orienta que a população evite circular por ruas alagadas e não tente atravessar áreas com correnteza. Durante a chuva, a recomendação é ficar em local seguro, longe da rede elétrica, e não se abrigar debaixo de árvores.

Motoristas devem planejar os deslocamentos e ficar atentos a possíveis bloqueios de vias e congestionamentos. Informações sobre o trânsito podem ser consultadas pelo telefone 156, da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

SP registrou maior vendaval desde 1963

A capital paulista registrou nesta semana um vendaval histórico com ventos de até 98 km/h. A velocidade nunca tinha sido aferida pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) desde o início das medições, em 1963. O vendaval se formou sob influência de um ciclone extratropical formado no Sul do país nesta semana.

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O fenômeno climático provocou transtornos em cascata na cidade. Quase 300 voos foram cancelados nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos entre quarta e quinta, e mais 1,2 milhão de imóveis ficaram sem energia.

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