Brasil poderá avaliar pedidos de asilo por médicos cubanos

Na Câmara, Padilha negou que governo retenha passaportes e disse que médicos de quaisquer nacionalidades poderão pedir asilo político

4 set 2013 - 17h00
(atualizado às 17h16)
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa de comissão geral sobre o programa Mais Médicos, no Plenário da Câmara
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, participa de comissão geral sobre o programa Mais Médicos, no Plenário da Câmara
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quarta-feira que o governo brasileiro poderá analisar eventuais pedidos de asilo político de médicos cubanos contratados pelo Programa Mais Médicos. Segundo ele, o mesmo ocorrerá com médicos de outras nacionalidades. Em debate na Câmara, Padilha rebateu afirmações de que os cubanos ficam sem a posse dos passaportes.

"Se um médico cubano, ou argentino - temos médicos de mais de 60 países -, se qualquer um desses profissionais vier a pedir asilo político, vamos analisar quando houver o motivo", disse em resposta a parlamentares sobre a possibilidade de os cubanos poderem requerer asilo. "Chequem com os médicos e vejam se eles não ficam com passaporte na mão deles. É o documento que eles têm", completou. Padilha foi à Comissão Geral da Câmara para debater o Programa Mais Médicos. 

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A vinda dos profissionais de Cuba faz parte de acordo do Ministério da Saúde com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). A previsão é trazer ao Brasil, até o final do ano, 4 mil médicos cubanos. Os primeiros 400 profissionais chegaram ao País e passam por curso de formação e avaliação, com duração de três semanas. A previsão é que eles comecem atuar no próximo dia 16, nas cidades que não atraíram profissionais inscritos individualmente no Mais Médicos.

Agência Brasil
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