MNU define como prioridade derrotar Bolsonaro

Em congresso, organização também reelegeu Iêda Leal para a coordenação nacional em disputa acirrada Texto: Pedro Borges I Imagem: Pedro Borges

15 mai 2022 - 14h14
Imagem mostra membros do Movimento Negro Unificado com camisetas amarelas e segurando microfone
Imagem mostra membros do Movimento Negro Unificado com camisetas amarelas e segurando microfone
Foto: Alma Preta

O Movimento Negro Unificado (MNU) definiu como prioridades para 2022 a derrota de Jair Bolsonaro e a vitória de Lula. A resolução foi acordada no 19 Congresso da entidade, entre os dias 12 e 15 de Maio, em Recife, Pernambuco.

A maior organização política negra do país estimulará a militância para ir às ruas fazer campanha pelo candidato do Partido dos Trabalhadores (PT). "Precisamos eleger Lula e mais mulheres negras para o parlamento", disse Iêda Leal, quem coordenará por mais um mandato a entidade.

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No domingo, dia 15 de maio, três candidatas apresentaram chapa para disputar a Coordenação Nacional do MNU. O grupo de Iêda Leal conseguiu 133 votos, contra 119 de Marta Almeida, e 31 de Leny Claudino.

Iêda anunciou que unirá as demais forças do MNU para a Coordenação Nacional, composta por 15 assentos. A expectativa é de que a direção tenha 7 cadeiras do grupo de Iêda, apoiado pela tendência interna chamada Segura e Lança, 6 cadeiras de Marta Almeida, apresentada pelo grupo Aquilombar, Raça e Revolução e o estado de Pernambuco, e 2 para Anlu, outra tendência interna do MNU.

Os participantes do encontro foram os delegados escolhidos nos estados para defender as demandas locais no congresso nacional. Foram escolhidos 850 delegados em todo o país, mas por falta de recursos, apenas 325 foram selecionados para ir ao encontro. O número respeitou a proporcionalidade de delegados eleitos de cada estado.

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