Assembleia restringe duração de mandato de presidente da CBV

Em meio a denúncias, entidade anunciou auditoria em contratos e restringiu reeleições ao cargo máximo

14 mar 2014 - 14h57
(atualizado às 17h31)
Após denúncias, presidentes de federações estaduais aprovaram mudanças no estatuto da CBV
Após denúncias, presidentes de federações estaduais aprovaram mudanças no estatuto da CBV
Foto: PhotoA2 / CBV

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) realizou nesta sexta-feira, em João Pessoa (PB), uma assembleia extraordinária para definir mudanças no estatuto da entidade. Durante o encontro, que contou com 26 dos 27 presidentes das federações estaduais, a CBV ainda apresentou a carta de renúncia do presidente licenciado Ary Graça. Desta forma, foi reconhecida a posse de Walter Pitombo Larangeiras, o Toroca, que ocupava o cargo de presidente em exercício.

Entre as mudanças do estatuto discutidas na assembleia, uma das principais diz respeito à própria presidência da CBV. Agora, o mandato para o cargo dura quatro anos, sendo permitida apenas uma reeleição. Detalhe importante: mediante proposta dos presidentes de federações, a eleição para o cargo máximo da CBV contará com voto aberto.

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Os presidentes estaduais aprovaram também um período de exigência menor para que o mandatário de uma federação se candidate à presidência da Confederação. Antes, eram necessários nove anos à frente do vôlei de um estado para concorrer ao posto nacional; agora, serão apenas sete anos.

De acordo com Toroca, a divulgação de denúncias recentes contra a entidade motivou a contratação de uma auditoria externa para avaliar os contratos citados pelas reportagens. A decisão foi aprovada pelos superintendentes e diretores da CBV na assembleia. Além disso, foi proposta com sucesso a inclusão de representantes dos atletas nas próximas edições do encontro, o que não acontecia até então.

“Quando assumimos, estabelecemos uma linha reta de conduta e não nos afastaremos em hipótese nenhuma”, prometeu o presidente, que contará com Neuri Baibieri, presidente da Federação Paranaense de Vôlei, como seu superintendente geral na confederação.

“Quero agradecer ao Neuri, que me deu a honra de atender um pedido de estar junto conosco em um momento tão importante. Nós vivemos em um caldeirão que quase sempre está fervendo e busquei no Neuri, como buscarei em outros colegas presidentes, o suporte para que o voleibol seja bem representado”, completou.

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Fonte: Terra
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