“Meu objetivo é ser o número um do mundo”, diz Wild

Uma das maiores esperanças do tênis brasileiro, paranaense tenta unir em quadra o melhor de Nadal e de Federer para chegar lá.

28 nov 2018 - 20h44
(atualizado em 29/11/2018 às 16h27)

“Meu objetivo é ser o número 1 do mundo. É o que eu pretendo. Vou chegar lá.”

A frase de Thiago Wild, tenista de 18 anos, pode parecer pretensiosa para quem não conhece o histórico do paranaense, que desde os 7 anos já tinha certeza que iria ganhar a vida nas quadras.

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“O pessoal fala que sou arrogante. Eles confundem arrogância com confiança. Se eu não acreditar em mim quem é que vai acreditar?, diz Thiago.

Thiago Wild falou com o Paradinha Esportiva
Thiago Wild falou com o Paradinha Esportiva
Foto: João Pires / FotoJump

Para trilhar o caminho até o topo, Wild adota um estilo de jogo que segundo ele tem um pouco de Rafael Nadal, seu maior ídolo, e Roger Federer. “Eu juntei o que os dois têm de melhor. Consigo jogar bem no fundo de quadra como o Nadal, e subir na rede pra definir o ponto rápido como o Federer”, resume o tenista, que, ao contrário da maioria dos brasileiros, prefere jogar em quadra rápida.

Thiago Wild estabelece metas ano a ano para ficar mais próximo do objetivo principal. Atual 536 do ranking, ele pretende terminar entre os 200 melhores em 2019. “Nesse ano eu poderia ter ficado em 300, 320. Mas tive uma contusão grave depois de Roland Garros (juvenil) e fiquei um mês e meio parado”, lamenta.

Thiago Wild falou com o Paradinha Esportiva
Foto: João Pires / FotoJump

A fama de estourado de Wild já deixou pelo caminho muitas raquetes quebradas e não são raras as discussões com os juízes, o que fazem lembrar outro nome famoso do tênis, o norte-americano John McEnroe. “Nesse sentido sou mesmo parecido com ele. Mas já quebrei bem menos raquete nesse ano e tenho evitado discutir com o juiz, porque isso me prejudica. Mas quebrando a raquete durante o jogo, você tira a energia ruim. Quem nunca quebrou uma raquete? Até o Federer já quebrou. Não adianta nada quebrar depois que o jogo acabou. Sei que é errado, mas durante a partida faz parte.”

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Depois de garantir vaga no Rio Open, o adolescente pretende agora aproveitar a rara semana de férias com a namorada. “Vamos viajar. Eu faço tudo aquilo que as pessoas da minha idade fazem, mas com menos intensidade”, compara Wild, que também adora surfar, uma das poucas coincidências com Guga, até agora o único brasileiro a ser o número um do ranking mundial.

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