'Tenho não só como treinador, mas como pai e amigo', diz Cafu ao lamentar morte de Zagallo

Jogador que participou da conquista do treta se despediu do 'Velho Lobo' em velório realizado no Rio

7 jan 2024 - 14h38
Cafu
Cafu
Foto: Reprodução/Instagram/@cafu2

"Vou falar isso o resto da vida: todas as homenagens que fizermos para o Zagallo será pouco diante da grandeza e da representatividade dele no futebol mundial", afirmou Cafu, que jogou na Copa do Mundo de 1994, no qual a Seleção conquistou o tetracampeonato, tendo o 'Velho Lobo' como auxiliar técnico.

O ex-jogador esteve presente no velório de Zagallo neste domingo, 7, na sede da CBF, no Rio de Janeiro, e lembrou dos momentos ao lado do ex-treinador. "Quem teve a oportunidade de conviver com o professor sabe do que eu estou falando. Tenho ele não só como treinador, mas como pai, amigo, pessoa que dava conselhos e ajudava, que tem história para contar no futebol".

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Segundo Cafu, a geração que não teve a oportunidade de trabalhar com Zagallo tem que usá-lo de exemplo e estudar sua história.

O ex-jogador também comentou a paixão do 'Velho Lobo' pela Seleção Brasileira. "Era impressionante. A cada momento [do jogo] você via Zagallo vibrando de verdade. A cada gol, a cada lance", lembrou. "A camisa para ele era uma questão de orgulho. Ele tinha orgulho de vestir camisa do Brasil e falar q era brasileiro ".

Por fim, Cafu ressaltou que Zagallo cobrava quando tinha que cobrar, mas que também era paizão e amigo, tendo o respeito de toda a equipe. "Ele era respeitado, não era temido. E quando você tem o respeito do grupo, a recíproca é verdadeira. A tendência do grupo, junto ao treinador, é fazer o que fizemos: conquistar títulos e levar reconhecimento para o Zagallo". 

Morte de Zagallo

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O 'Velho Lobo' morreu na última sexta-feira, 5, em decorrência de falência múltipla de órgãos. Durante todo o sábado, 6, clubes de futebol e personalidades lamentaram sua partida. A CBF também se pronunciou e decretou sete dias de luto. 

O corpo de Zagallo está sendo velado na sede da CBF, em cerimônia aberta ao público. Logo cedo, por volta das 9h, uma fila já se formava na frente do prédio, com fãs e admiradores esperando a oportunidade de dar adeus ao ídolo.

*Com colaboração de Karen Lemos

Fonte: Redação Terra
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