Buscando ampliar sua capacidade de investimento para a temporada de 2026, o São Paulo negocia com a Galápagos Capital a criação de um fundo estimado em cerca de R$ 200 milhões, que será voltado de forma exclusiva para a contratação de jogadores, o formato a ser adotado ainda está em avaliação, e o valor final pode sofrer ajustes ao longo das negociações.
A proposta prevê que investidores contribuam com recursos com finalidade obrigatória ao reforço do elenco profissional, em troca, esses cotistas iriam receber compensações vinculadas às futuras vendas de atletas do clube, ou seja, o modelo depende da geração de receitas no mercado de transferências nos próximos anos.
Parceira financeira do São Paulo no FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) já utilizado pelo clube, a Galápagos foi novamente solicitada para estruturar esse novo mecanismo. As duas partes já tentaram avançar, anteriormente, com o chamado FIP de Cotia, que seria voltado às categorias de base, mas o projeto não teve continuidade. Essa nova iniciativa, porém, não iria interferir no formato do fundo para contratações, que segue em suas próprias tratativas.
Ainda não há conclusão sobre taxas, governança, garantias ou mecanismos de controle interno, assim como também não existe uma previsão de quando o modelo poderá ser oficializado, uma vez que, após concluído, ele vai precisar passar por fases técnicas e regulatórias antes de ser submetido à deliberação interna. Apesar da discrição, a diretoria vê o fundo como uma estratégia capaz de tornar possível investimentos imediatos no elenco sem ampliar a dívida do clube.
Caso a proposta avance, deve ter o seu formato definido nas próximas semanas.
Enquanto aguarda, o São Paulo segue em busca de outras formas de manter o planejamento esportivo e financeiro da temporada 2026.