Presidente do Barcelona enfrentará moção de censura

17 set 2020 - 21h14

O presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, deverá enfrentar uma moção de censura dos membros do clube, depois de uma campanha que visa retirá-lo do cargo conseguir, nesta quinta-feira, o número necessário de assinaturas para forçar a votação.

Presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu
20/08/2020
REUTERS/Albert Gea
Presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu 20/08/2020 REUTERS/Albert Gea
Foto: Reuters

O "Mais que uma moção", grupo de sócios apoiado por candidatos à eleição presidencial do ano que vem, disse ter angariado 20.731 votos dentro do prazo, que terminava nesta quinta.

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Mais tarde, o Barcelona anunciou que 20.687 assinaturas em apoio à moção de censura haviam sido contabilizados --ultrapassando confortavelmente o mínimo necessário, de 16.520, para que a votação ocorra.

"O sócio Jordi Farre, promotor da moção de censura contra o conselho de diretores do FC Barcelona, entregou ao Escritório de Serviços ao Torcedor do Barcelona as assinaturas dos membros do clube que apoiam o pedido", disse o clube em comunicado.

Agora, as assinaturas terão de ser analisadas e contabilizadas dentro de dez dias por um painel de três membros, composto por um representante do clube, pela federação de futebol da Catalunha e pela campanha que propôs a moção de censura.

Se pelo menos 16.520 assinaturas forem validadas, o estatuto do clube afirma que deverá ser realizado um referendo em um prazo de três meses, com a necessidade de que 66,5% dos 150 mil membros votem contra Bartomeu e sua diretoria para que eles sejam afastados.

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