Roger tenta derrubar tabu alviverde: ficar um ano no cargo
Desde que o técnico campeão da Série B saiu, em 2014, ninguém conseguiu ficar um ano no Palmeiras. Roger Machado tem contrato válido para toda a temporada de 2018
Novo técnico do Palmeiras, Roger Machado é defensor de sequência e tempo para trabalhar. Com contrato de uma temporada, ele tentará algo que não acontece desde 2014 no clube: ter um ano de trabalho. Desde a saída de Gilson Kleina, o último a conseguir o feito, foram sete treinadores em pouco mais de três anos - sendo que Cuca teve duas passagens. O ex-comandante de Grêmio e Atlético-MG vai conseguir a rara estabilidade na Academia de Futebol?
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Gilson Kleina ficou no Palmeiras de setembro de 2012 a maio de 2014. Contratado no lugar de Felipão para evitar o rebaixamento, ele não evitou a queda, mas subiu com o time no ano seguinte, como o campeão da Série B. Havia renovado seu contrato até o fim de 2014, mas acabou demitido antes. Com um ano e oito meses no cargo, foram 56 vitórias, 20 empates e 29 derrotas.
Foto: Eduardo Viana/ LANCE!Press
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O clube decidiu trocar Kleina por Ricardo Gareca. Apesar da chegada badalada, com direito a contrato de um ano, o técnico não durou nem três meses no Palmeiras: foram quatro vitórias, um empate e oito derrotas entre junho e setembro de 2014. Hoje herói no Peru por levar a seleção para a Copa do Mundo de 2018, o argentino sofreu com um elenco fraco, que lutou para não cair no Brasileiro.
Foto: Ale Cabral/Lancepress!
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Dorival Júnior entrou no lugar de Gareca, em setembro de 2014, e ficou apenas até o fim do Brasileiro, no início de dezembro. O Palmeiras terminou a campanha com apenas 40 pontos, aproveitamento que costuma gerar o rebaixamento, mas o time conseguiu salvar-se na última rodada. O treinador saiu após 20 jogos, sendo seis vitórias, cinco empates e nove derrotas. Seu contrato tinha duração até junho de 2015, como era o de Gareca.
Foto: Cleber Mendes/Lancepress!
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Oswaldo de Oliveira foi o nome escolhido para comandar um Palmeiras reformulado. Ainda em 2014, assinou contrato válido até o fim de 2015, com a responsabilidade de fazer o time brigar novamente por títulos. Foi vice-campeão paulista, mas o início de Brasileiro gerou sua saída, em junho. Seu retrospecto no Verdão foi de 17 vitórias, sete empates e sete derrotas em 31 partidas.
Foto: Ari Ferreira/LANCE!Press
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Marcelo Oliveira foi anunciado em junho de 2015 como o último técnico da gestão de Paulo Nobre, que terminaria em dezembro de 2016. Bicampeão brasileiro com o Cruzeiro, onde havia trabalhado com o diretor de futebol Alexandre Mattos, o treinador teve um início animador, mas logo a equipe passou a jogar abaixo do esperado. Mesmo assim, conquistou a Copa do Brasil sobre o Santos, em 2015. O começo de 2016 abaixo do esperado, inclusive na Libertadores, fez com que o clube mudasse os planos e o tirasse antes do fim do mandato de Nobre, já em março. Foram 53 partidas com ele, com 24 vitórias, 11 empates e 18 derrotas.
Foto: Marcelo Machado de Melo/Fotoarena
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Cuca foi o escolhido para substituir Marcelo Oliveira, em março de 2016. Após ser eliminado no Paulista, avisou que conquistaria Campeonato Brasileiro, o que de fato fez, encerrando o jejum de 22 anos do Palmeiras na competição. Em alta e tratado como ídolo, decidiu não renovar seu contrato, que acabava em dezembro do ano passado, por questões pessoais. Foi o único técnico no período que saiu por vontade própria. Foram 51 jogos, com 29 vitórias, 11 empates e 11 derrotas.
Foto: Cesar Greco
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Eduardo Baptista iniciou 2017 com a responsabilidade de substituir um ídolo e levar o Palmeiras à brigar pelo título da Libertadores. Foi sempre pressionado pela sombra do ex-treinador e também não conseguiu ficar até dezembro, quando acabava seu contrato. Acabou demitido em maio, com 23 jogos, 14 vitórias, quatro empates e cinco derrotas.
Foto: Ag. Palmeiras
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Cuca voltou em maio com enorme expectativa e era tratado como o salvador depois de um começo de ano ruim. Só que com ele vieram eliminações na Copa do Brasil, Libertadores e problemas internos que culminaram na rescisão em comum acordo, em outubro - seu contrato acabaria apenas em dezembro de 2018. Só nesta passagem, foram 34 jogos, 16 vitórias, sete empates e 11 derrotas.
Foto: Cesar Greco
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Alberto Valentim teve após a saída de Cuca a primeira chance real de ser efetivado no Palmeiras - ele havia assumido interinamente em outras quatro oportunidades. Em nove jogos, conseguiu cinco vitórias, um empate e três derrotas. A queda de rendimento após sonhar com o título brasileiro fez a diretoria já avisar ao auxiliar técnico que não irá efetivá-lo - ele treinará a equipe nas últimas duas rodadas do Brasileirão.
Foto: Cesar Greco
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Luiz Felipe Scolari ainda é o técnico que ficou mais tempo no Palmeiras recentemente: dois anos e três meses. Contratado em 2010, passou por dificuldades no Verdão, mas ainda conquistou a Copa do Brasil de 2012. Após o título, não conseguiu fazer a equipe reagir no Brasileiro e acabou demitido em setembro de 2012 - Kleina o substituiu. O ídolo fez nesta passagem 154 jogos, com 65 vitórias, 47 empates, 42 derrotas.