Invicto, Mayweather não se vê abaixo de Muhammad Ali

21 abr 2015 - 11h26
(atualizado às 12h30)

Conhecido por suas declarações polêmicas, o boxeador Floyd Jr. segue chamando a atenção da mídia do mundo inteiro às vésperas da "luta do século" contra o filipino Manny Pacquiao, marcada para o dia 2 de maio, em Las Vegas. Desta vez, o americano declarou que o legendário Muhammad Ali, considerado por muitos o maior nome do boxe mundial, não era melhor do que ele.

"Ninguém pode lavar o meu cérebro para me fazer acreditar que Sugar Ray Robinson e Muhammad Ali foram melhores do que eu. Ninguém poderia nunca lavar o meu cérebro e me fazer dizer isso", disse Mayweather em um vídeo publicado nesta terça-feira pelo canal ESPN.

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O rei? Floyd Mayweather se vê acima até de Ali
O rei? Floyd Mayweather se vê acima até de Ali
Foto: floydmayweather / Instagram / Reprodução

Logo em seguida, porém, o polêmico pugilista afirmou que vai "tirar o chapéu" aos dois veteranos, já que foram eles que "abriram o caminho" de Mayweather ao boxe. Muhammad Ali foi campeão na categoria pesos pesados e vencedor em 56 das 51 lutas que disputou. Ray Robinson, peso médio e que morreu em 1989, também é visto como um dos maiores pugilistas de todos os tempos por ter vencido 173 de seus 200 combates.

Floyd Mayweather Jr, de 37 anos de idade, é dono de uma carreira invicta, na qual venceu suas 47 lutas, sendo 26 delas por nocaute. Adversário do americano, Pacquiao, um ano mais jovem, saiu vencedor do ringue 57 (38 por nocaute) vezes e perdedor em duas, além de ter empatado em cinco oportunidades.

Muhammad Ali está entre os maiores esportistas da história
Foto: Andreas Meier / Reuters

As expectativas são de que a luta possa arrecadar nada menos que US$ 250 milhões (R$ 758 milhões), sendo que 60% dessa quantia (US$ 150 milhões, cerca de R$ 455 milhões) terá como destino a conta bancária de Mayweather, e o restante para Pacquiao.

O combate, que deverá ser o mais lucrativo da história, colocará em jogo os cinturões do americano na categoria meio-médio do Conselho Mundial de Boxe (CMB) e da Associação Mundial de Boxe (AMB), enquanto o filipino correrá o risco de perder o título da Organização Mundial de Boxe (OMB).

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Gazeta Esportiva
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