Os times mexicanos que obtêm melhores colocações nos torneios nacionais disputam a Liga dos Campeões da Concacaf, que vale vaga para o Mundial de Clubes. Para a Libertadores, competição para a qual o México é convidado (e se um time do país for campeão não irá ao Mundial), o país tem três vagas. Uma dessas vagas em 2016 ficou com o Puebla, que a adquiriu ao ser o campeão da Supercopa local. Mas ele terá de passar pela primeira fase e o adversário será o Racing da Argentina. O Puebla joga a primeira em casa, na madrugada de quarta para quinta-feira. A volta será no dia 10, em Avellaneda. Qurem avançar se qualifica para o Grupo 3, que tem Boca Juniors, Bolívar e Deportivo Cali.
Embora campeão da Supercopa, o Puebla fez uma temporada bem ruim em 2015. Ficou na parte de baixo da tabela no Clausura e apenas no Top 8 do Apertura. Mesmo se reforçando para 2016, com nomes de peso como Mauro Cejas, Christian Valdez e, principalmente, Damián Escudero, vê o favoritismo neste mata-mata ficar com o Racing.
O esquema tático dos mexicanos é o 4-4-1-1, variando para o 4-5-1. A defesa com uma linha de quatro, o meio campo com dois volantes de recuperação e mais dois pelos lados, e mais à frente um quinto homem na área e apenas um atacante. Os principais jogadores são Christian Bermúdez e Cristian Campestrini.
A provável formação do técnico Pablo Marini para o jogo de estreia é: Cristian Campestrini; Robert Herrera, Patricio Araujo, Carlos Gutiérrez e Óscar Rojas; Luis Robles, Francisco Torres, David Toledo, Flavio Santos e Christian Bermúdez; Matías Alustiza.
A maior força do Puebla é a zona defensiva, onde a presença do goleiro Cristian Campestrini é fundamental. A parte fraca é a pouca efetividade no ataque, já que perderam o homem-gol Luis Gabriel Rey (agora em Monarcas) e só jogam com Matías Alustiza que não é um “9” natural. Além disso, o time precisa que Damián Escudero ganhe ritmo e ele deve ser resguardado para a fase de grupos, caso o Puebla avance.