Prioridade do governo federal é nacionalizar os efeitos das Olimpíadas Rio 2016

4 ago 2015 - 21h35

Desde que o Brasil conquistou, em outubro de 2009, o direito de sediar os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, o governo federal tem como prioridade conceitual fazer com que o legado do maior evento esportivo do planeta contemple todos os estados e o Distrito Federal. Para celebrar a data simbólica de um ano para os Jogos, que será comemorada nesta quarta-feira, 5 de agosto de 2015, o portal brasil2016.gov.br traçou um panorama de ações do governo federal para nacionalização do legado.

No Ministério do Esporte, os investimentos, superiores a R$ 4 bilhões, se voltam para a construção e consolidação de uma Rede Nacional de Treinamento, com unidades em todas as regiões.

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Somente o investimento em infraestrutura física ultrapassa R$ 3 bilhões. São recursos destinados à construção de 12 centros de treinamento de diversas modalidades, 261 Centros de Iniciação ao Esporte (CIEs), 46 pistas oficias de atletismo e dez instalações olímpicas no Rio de Janeiro (RJ), além de possibilitar a reforma e a construção, também no Rio, de locais de treinamento durante os jogos em unidades militares e na Escola de Educação Física e Desportos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A gestão da Rede será definida a partir da criação do Sistema Nacional do Esporte. O projeto está em discussão com os atores envolvidos no setor e será enviado ao Congresso Nacional em setembro.

- Vejo com satisfação os preparativos do Rio de Janeiro e do Brasil. A um ano da abertura, temos o cronograma de obras em dia, com integração entre governo federal, estado, município e Comitê Rio 2016. A maior parte dos recursos investidos nos projetos da Matriz de Responsabilidades vem do setor privado. Nosso Plano de Políticas Públicas garantirá ao Rio obras fundamentais de mobilidade urbana, como a Linha 4 do metrô, o VLT, os corredores de BRT. A partir dessas obras de infraestrutura, a população terá muito mais qualidade de vida. E o grande diferencial das Olimpíadas é que o governo federal está trabalhando para nacionalizar os benefícios. Estamos formando uma Rede Nacional de Treinamento, com centros de alto rendimento espalhados pelo país, e investindo na construção de Centros de Iniciação ao Esporte em todas as regiões, priorizando a base, a formação. O maior legado será despertar o Brasil inteiro para a prática esportiva - afirma o ministro do Esporte, George Hilton

Capital olímpica

No Complexo Esportivo de Deodoro, no Rio de Janeiro, o Ministério do Esporte destina R$ 846,3 milhões para reformas em instalações já existentes – legadas dos Jogos Pan-Americanos e dos Jogos Parapan-Americanos do Rio 2007, como o Centro Nacional de Tiro Esportivo, Centro Nacional de Hipismo, Centro de Pentatlo Moderno e Centro de Hóquei sobre Grama - e a construção de novos locais esportivos: Arena Deodoro, Estádio de Canoagem Slalom e Centro Olímpico de BMX. Desde o Pan de 2007, o complexo tem uso intensivo. Já recebeu mais de 300 eventos nacionais e internacionais. 

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Outras frentes que o governo busca aprimorar são: Divulgação mundial e apoio à recepção de autoridades, setor de Energia com ações especiais nos eventos "major", aprimoramento dos equipamentos e fiscalização e centros Integrados da Saúde em ação.

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