Ainda fã de camarões, Felipão brinca com susto por contato do Palmeiras e quer time com 'vontade de jogar'

Depois de seis anos, técnico inicia sua terceira passagem pelo Verdão e rasgou elogios à estrutura de sua 'casa'. Maurício Galiotte e Alexandre Mattos assistiram a toda entrevista

3 ago 2018 - 16h12
(atualizado às 16h27)

Luiz Felipe Scolari foi, enfim, apresentado para sua terceira passagem no Palmeiras. Aos 69 anos, o técnico reencontrou a sala de imprensa da Academia de Futebol reformada e lotada de jornalistas à sua espera. Ele mostrou bom humor durante os 40 minutos de entrevista e falou que tomou um susto quando recebeu o convite para voltar "à sua casa". Sobre o trabalho que deseja fazer, o ídolo avisou que o time terá de "ter vontade de jogar futebol".

Luiz Felipe Scolari recebe a camisa do Palmeiras das mãos de Maurício Galiotte (Foto: Thiago Ferri)
Luiz Felipe Scolari recebe a camisa do Palmeiras das mãos de Maurício Galiotte (Foto: Thiago Ferri)
Foto: Lance!

- Eu dormia em Cascais (em Portugal), era madrugada, quando o Alexandre (Mattos) conversou comigo, eu estava um pouco assustado (risos). Vi a possibilidade de voltar a partir daí. Mas como não imaginava esta situação e estava vivendo uma outra situação de entendimentos com seleções, voltei à cama e não dormi mais - afirmou o treinador.

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- Depois pensando fui vendo que tinha uma possibilidade de voltar ao Palmeiras e uma equipe que tenho uma identificação, todos sabem que tenho identificação com o Palmeiras, com a torcida, então projetamos para o dia seguinte o primeiro contato e depois seguimos uma situação normal. Posso dizer que estou muito feliz por retornar à minha casa - comemorou.

Se da última vez teve de cobrar publicamente por camarões, ou reforços de nome, desta vez Scolari encontrará um grupo bastante elogiado.

- Se tivesse camarão todo dia em casa eu ia comer, mas é muito caro, não dá. Vamos ver se a gente consegue aquilo que é o normal que o Palmeiras estar pleiteando, chegar às finais dos campeonatos. E eu acho que posso passar aos atletas, esta vontade para chegar, com estudo, treino e dedicação. Isto tudo o Palmeiras tem com seus jogadores - reforçou o técnico, que disse qual postura vai querer de seus atletas.

- Não é só jogar futebol, é ter vontade de jogar futebol. Ninguém nasceu palmeirense, mas precisa gostar desta camisa, estamos aqui para defender a camisa do Palmeiras e vamos até o fim. Vou respaldá-los de qualquer coisa, desde que eu olhe nos olhos dos atletas que posso ter este retorno. Pelo que o Paulo (Turra) e o Carlão estão passando, vamos ter um bom relacionamento, com a equipe que estará brigando sempre pelos ideais que imaginamos do Palmeiras daqui para frente nas três competições - encerrou.

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