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Aidar nega agressão de Ataíde e se diz frustrado com Osorio

7 out 2015 - 15h54
(atualizado às 16h56)

O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, negou, em visita a Brasília para participar da CPI do Futebol, que tenha sido agredido por Ataíde Gil Guerreiro, ex-vice presidente de futebol exonerado na última segunda-feira após a confusão. Em entrevista ao Blog do Daniel Brito, no Portal Uol, Aidar afirmou que se tivesse tomado um soco, como relataram testemunhas, teria registrado queixa contra Ataíde.

- Não (houve agressão), se houvesse, teria prestado queixa, logicamente. Não chegamos a isso. Houve uma discussão muito forte, aos berros, quem conhece o Ataíde sabe que ele é bastante impostivo na forma de argumentar, entre aspas. De repente a gente começou a conversar, de repente ele ficou de pé, e repente se excedeu. Eu disse: “Ataíde, não tem como mais você estar na diretoria. Você está exonerado”. E com ele saiu a equipe dele. E agora vou reformular - afirmou Aidar.

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- O que houve foi uma discussão bem acalorada, que foge dos padrões de dois diretores, uma discussão conceitual, sobre gestão do futebol, e ele se excedeu. Ele despediu-se dos jogadores e disse que havia perdido o ambiente em função de um excesso que havia cometido. Não houve agressão física, como está sendo dito - completou.

Presidente Carlos Miguel Aidar e o ex-técnico do São Paulo Juan Carlos Osorio
Presidente Carlos Miguel Aidar e o ex-técnico do São Paulo Juan Carlos Osorio
Foto: ri ferreira

Aidar também comentou sobre o técnico Juan Carlos Osorio, que entregou a carta de demissão na terça-feira para assumir a seleção do México. Nesta quarta, ao se despedir do clube, Osorio agradeceu a Ataíde e outros tantos funcionários, mas ignorou o nome do presidente, que se disse frustrado com o colombiano pela saída.

- Bom, Osório…(suspiro). Por um lado foi uma importante conquista para o São Paulo, para o futebol brasileiro porque ele mostrou que existem outras práticas de treinamento, que eu pelo menos não conhecia. Por outro lado é frustrante, porque quando ele veio para o Brasil eu não sabia que o sonho da vida dele era treinar uma seleção que não fosse uma seleção do país dele. Para mim, estava claro que ele deixaria o São Paulo para treinar a Colômbia ou, eventualmente, a seleção brasileira. Ele vinha com essa determinação: treinar um grande clube brasileiro, reconhecidamente importante no futebol, Confesso que a saida dele me entristeceu - afirmou Aidar.

- Fiquei realmente frustrado em saber que não era a seleção do país dele. Agora, treinar o México, na qual ele entra numa eliminatória com quatro seleções, classificam-se dois que vão para um hexagonal, que avançam dois….Enfim, confesso que fiquei frustrado com a saída. De qualquer maneira, é um direito dele, a cláusula que permitia rescisão unilateral quando assinamos o contrato sem aviso prévio valia para os dois lados. Ele exerceu aquilo que estava escrito - completou o dirigente.

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A fala de Aidar mostra desconhecimento sobre o que revelava Juan Carlos Osorio. Desde que chegou, ele repetiu em algumas entrevistas que tinha o sonho de dirigir três seleções: a Colômbia, os Estados Unidos, país em que trabalhou e uma terceira que ele não quis revelar, mas não era a brasileira. Além disso, o treinador sempre enfatizou o sonho de dirigir uma seleção numa Copa do Mundo antes dos 60 anos. Atualmente com 54, Osorio vê que a Copa da Rússia em 2018 é sua chance.

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