Com 5 medalhas em Pans, Monteiro pode ficar fora de Guadalajara
8 set2011 - 15h51
(atualizado às 16h12)
O tênis de mesa brasileiro pode ter um desfalque de peso para os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, em outubro. Um dos melhores atletas da modalidade, Thiago Monteiro, corre contra o tempo para recuperar-se de uma lesão que o incomoda há um ano. A lista do trio masculino que formará a Seleção Brasileira será anunciada segunda-feira pela Confederação.
Thiago Monteiro, 30 anos, é considerado o melhor mesatenista dos últimos anos no País. Sua importância é tanta que o técnico da Seleção Brasileira, o francês Jean Renee, aguarda por uma avaliação do atleta, atualmente treinando na França (pelo clube Angers Vaillante) e lutando contra dores no punho direito.
O atleta ficou fora de diversos torneios, passou por tratamento. Monteiro tentou voltar, mas sentiu novamente a lesão em maio deste ano. Sua recuperação continuou, esteve no Brasil e treina há um mês em seu clube. Tudo para não ficar de fora do Pan.
O mesatenista foi aos Jogos Olímpicos de Atenas 2004 e Pequim 2008. Mas é no Pan que ele espera alcançar mais medalhas. No Rio 2007, ao lado de Hugo Hoyama e Gustavo Tsuboi, conquistou o ouro por equipes - medalha que tornou Hoyama o brasileiro com maior número de douradas em Pans: nove, superando o nadador Gustavo Borges, com oito.
Monteiro também deixou Rio 2007 com um bronze no individual masculino. Em Santo Domingo 2003, conquistou um ouro na dupla masculina. Já em 1999, em Winnipeg, o mesatenista foi bronze por equipes. Com isso, coma cinco medalhas pan-americanas: dois ouros, uma prata e dois bronzes.
"O Thiago é um parceiro, um amigo. Estamos torcendo para que ele se recupere 100% e a tempo de nos ajudar em Guadalajara. O Jean (técnico) é muito justo e vai saber quais atletas terão condições de brigar por medalhas. Seja quem for, o objetivo é estarmos preparados para enfrentar os chineses naturalizados pela Argentina, República Dominicana e Estados Unidos", disse Hugo Hoyama.
A lista, com os três nomes, será anunciada segunda-feira e tem quatro mesatenistas na disputa: Hugo Hoyama, Gustavo Tsuboi, Thiago Monteiro e Cazuo Matsumoto. O Brasil terminou o Pan do Rio com dois bronzes (Hugo Hoyama e Thiago Monteiro no individual) e um ouro (equipe masculina).
Além de medalhas, a Seleção Brasileira coleciona apelidos. Alguns atletas nem são conhecidos por seus nomes verdadeiros dentro das equipes. Os únicos que escapam são Flávio Canto e Daniel Hernandes (que no máximo tem a maldosa alcunha de "Gordão"). Confira a seguir os apelidos dos judocas do País
Foto: Márcio Rodrigues/Fotocom.net
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Prata no peso ligeiro, Sarah Menezes tem o apelido de "Sarinha" entre os atletas, forma de tratá-la com carinho e se referir ao tamanho da atleta
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Assim como Sarah, o apelido de Erika Miranda é uma forma de tratamento carinhosa: "Erikinha"
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A impaciência de Rafaela Silva em passeios e compras em lojas por onde a Seleção vai fez com que a medalhista recebesse o apelido de "Âncora"
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Ketleyn Quadros seguiu a tradição dos diminutivos entre a equipe feminina: "Keka"
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Mariana Silva é outra que recebeu um diminutivo carinhoso entre os colegas de Seleção: "Mary" (com "y", como foi ressaltado pelas colegas)
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Natural de Santa Maria, interior do Rio Grande do Sul, Maria Portela é a "Raçudinha" dos Pampas, uma referência a seu estilo no tatame
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Bronze na categoria até 78 kg, Mayra Aguiar é chamada de Mayrão na Seleção. A atleta também tem o apelido de Sereia, que lhe foi dado por seu treinador, Antônio Carlos Pereira, o Kiko
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Atleta do peso pesado, Maria Suellen Altheman tem apelido que faz referência a uma estrela da França. É chamada de "Sussu Riner", uma alusão ao tetracampeão mundial dos pesados, Teddy Riner
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Caçula da equipe masculina, Felipe Kitadai é conhecido entre os colegas como "Kita" e "Kitinha"
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Antes de disputar finais de Mundial de Judô, Leandro Cunha tinha o hábito de entregar salgados feitos por seus pais a seu treinador. Esse hábito lhe rendeu o apelido de "Coxinha"
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O leve Bruno Mendonça é conhecido entre os judocas como "Mendoca" ou "Bruninho"
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Bronze no Mundial de Paris, Leandro Guilheiro é chamado de "Lelê" entre a equipe feminina
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O cabelo levemente ruivo e a presença de algumas sardas fizeram com que Tiago Camilo recebesse o apelido de "Rajado"
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O peso-médio Hugo Pessanha é conhecido como "Hugão" e "Foca"
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Campeão mundial em 2007, Luciano Correa é chamado de "Scooby Doo" devido à semelhança física, segundo a equipe feminina
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O meio-pesado Leonardo Leite recebeu um apelido divertido: Léo Milk
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Com 2,03 m de altura, Rafael Silva tem um apelido que não condiz com seu tamanho. É conhecido pro todos como "Baby", segundo ele porque era o mais novo em seu grupo de treinamento quando chegou a São Paulo