Rebeca Andrade, medalhista olímpica e mundial, vai em busca de mais medalhas e uma em especial, a dos Jogos Pan-Americanos. Na última edição, em Lima 2019, a atleta brasileira vinha sofrendo com lesões, mas a maré mudou e em 2023 a ginasta tem tudo para brilhar.
Rebeca conquistou medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021 e algumas semanas atrás deu show no Mundial de Ginástica Artística, conquistando cinco medalhas: ouro no salto; pratas no solo, no individual geral e na disputa por equipes, e o bronze na trave.
Rebeca já está em Santiago, no Chile, com a delegação da ginástica brasileira. Em entrevista para o Olympics.com, a atleta declarou que sempre entra numa competição para brigar pelo pódio, mas tem os pés no chão. Ainda disse que nunca achou que ganharia tantas medalhas, e que o resultado é consequência de muito trabalho, físico e mental.
- Eu acho que eu não imaginava a quantidade de medalhas, mas eu queria muito isso. Então, a partir do momento que eu tinha na minha cabeça que era o que eu queria, eu sabia que poderia acontecer. Não passava todos os dias na minha cabeça. Se eu falar que isso passava, seria mentira. Mas todas as vezes em que chego numa competição é para brigar, sabe? O resultado é consequência. Mas eu preciso fazer a minha parte para então saber se eu vou conquistar ou não. Mas, depois de ter feito a minha parte de sempre, eu sempre espero que conquiste - declarou Rebeca.
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Rebeca elogiou a delegação da ginástica que sempre está com ela, chamou de família e suporte.
- Eu acho que a minha equipe é minha segunda família. Então a gente precisa ter essa conexão e essa coisa de sempre dar o suporte e ajudar um ao outro, eu acho que faz muita diferença quando a gente está em competição e fora também. A gente briga quando tem que brigar, é realmente igual a uma família mesmo. Elas são como as minhas irmãs. Então é gostoso, é importante ter essa parte - frisou a atleta.