Jogos de Sochi começam, e Putin espera desmentir céticos

7 fev 2014 - 12h11

O presidente russo, Vladimir Putin, participa na sexta-feira da cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno de Sochi, determinado a desmentir os céticos após uma fase de preparativos marcada por preocupações com atentados, estouros orçamentários e polêmicas a respeito de direitos humanos.

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acena ao caminhar após cerimônia de recepção da equipe nacional russa na vila dos atletas, no Parque Olímpico, em Sochi. Putin participa na sexta-feira da cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno de Sochi, determinado a desmentir os céticos após uma fase de preparativos marcada por preocupações com atentados, estouros orçamentários e polêmicas a respeito de direitos humanos. 5/02/2014.
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acena ao caminhar após cerimônia de recepção da equipe nacional russa na vila dos atletas, no Parque Olímpico, em Sochi. Putin participa na sexta-feira da cerimônia de abertura da Olimpíada de Inverno de Sochi, determinado a desmentir os céticos após uma fase de preparativos marcada por preocupações com atentados, estouros orçamentários e polêmicas a respeito de direitos humanos. 5/02/2014.
Foto: Shamil Zhumatov / Reuters

Putin colocou em jogo sua reputação pessoal para receber o mais caro evento olímpico da história - 50 bilhões de dólares - em Sochi, um balneário do mar Negro, no sul da Rússia. A cerimônia que marca o início oficial das competições acontecerá no novo Estádio Fisht, com capacidade para 40 mil espectadores.

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Cerca de 40 líderes mundiais, inclusive o presidente da China e o primeiro-ministro do Japão, estarão presentes, numa demonstração de apoio a Putin apesar da forte reação internacional contra a recente lei russa que proíbe a "apologia da homossexualidade".

Líderes como os presidentes dos EUA, Barack Obama, da França, François Hollande, e da Alemanha, Joachim Gauck, e o primeiro-ministro britânico, David Cameron, decidiram não comparecer, em parte por causa da polêmica sobre o tratamento aos homossexuais. A delegação norte-americana terá representantes assumidamente gays.

Apesar das queixas sobre as acomodações ruins e o esquema de segurança rigoroso, o ambiente entre competidores e funcionários após alguns eventos preliminares em Sochi e na base de montanha, a 40 quilômetros do centro, é de animação.

"As condições oferecidas aos atletas são absolutamente excelentes", disse o presidente do Comitê Olímpico Francês, Denis Masseglia, numa manhã clara e fria.

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Cerca de 37 mil agentes das forças de segurança estão de prontidão contra militantes islâmicos que atuam na vizinha região do Norte do Cáucaso e ameaçam realizar ataques durante os Jogos, que vão até 23 de fevereiro.

Apesar do "anel de aço" estabelecido em torno dos locais olímpicos, as autoridades temem que uma mulher suspeita de planejar um atentado suicida tenha conseguido se infiltrar. Mas analistas de segurança acreditam que há maior probabilidade de um ataque em outros lugares da Rússia durante este período.

(Reportagem adicional de Timothy Heritage em Sochi e Julien Pretot em Rosa Khutor)

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