Em um momento no qual a Brigada Militar (PM gaúcha) discute com os clubes a retirada de policiamento de dentro dos estádios ou o pagamento dos custos operacionais, estimados em R$ 8 milhões por ano, a arquibancada da Arena, conhecida como Geral, foi palco de seguidas brigas entre torcidas, sem intervenção, durante a derrota do Grêmio por 1 a 0 para o Atlético-MG, neste domingo..
Os conflitos neste área são comuns, já que é uma área disputada por diferentes torcidas organizadas. Desde o primeiro jogo na Arena, conflitos têm sido registrados. No entanto, neste domingo, enquanto o Grêmio enfrentava o Atlético-MG pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro, ocorreram ao menos três embates sem que a polícia intervisse.
Torcedores sem ligação com as organizadas reclamam da insegurança no local. Após o início da briga, durante o intervalo, seguranças particulares da Arena ficaram na entrada na arquibancada, mas não entraram em meio aos torcedores.
Ao Terra, a Brigada Militar informou que a orientação da polícia é a mesma que em todos os casos semelhantes: agir quando existe risco à vida. No entanto, essa é uma avaliação genérica, e cada caso deve ser avaliado de forma particular. Já o Batalhão de Operações Especiais (BOE) diz que foi um fato isolado, que a o responsável pelo conflito foi retirado pelos próprios torcedores e será autuado pela polícia.
