Seleção Sub-17 já conta com jovens astros

7 abr 2009 - 14h35
(atualizado às 14h39)

Dassler Marques

Coutinho, vendido para a Inter de Milão, também treina com os profissionais do Vasco. O goleiro Luís Guilherme, do Botafogo, é o reserva imediato de Renan em seu clube. Zezinho, do Juventude, tem rescisão estipulada de R$ 40 milhões. E, por fim, Wellington foi o principal nome do Fluminense, na Copa São Paulo, jogando contra garotos dois anos mais velhos.

O elenco dirigido por Lucho Nizzo, treinador da Seleção Sub-17, é recheado de jovens famosos que, desde cedo, são tratados como pérolas em seus clubes. Na velocidade cada vez maior com que as coisas acontecem no futebol, a categoria juvenil, que em outros tempos foi conhecida por seu amadorismo, é atualmente palco para meninos astros.

Neymar, que já é projeto de craque no Santos, é o maior exemplo disso. Com multa rescisória de R$ 90 milhões no momento, ele participou de toda a preparação da Seleção Sub-17, mas precisou ser liberado pela CBF na última hora. Em decisão no Campeonato Paulista, o jovem jogador já é grande demais para os juvenis. É hoje titular de um grande clube brasileiro.

Já o meia Philippe Coutinho brilhou no Sul-Americano Sub-15 de 2007 e, desde então, é tratado no Vasco como um garoto especial. Um ano depois, aos 16, foi negociado por 3,8 milhões de euros com a Inter de Milão, mas só poderá se apresentar ao futebol italiano com 18, em razão da legislação italiana. No início de 2009, foi promovido aos profissionais por Dorival Júnior, que fala em "queimar etapas" para extrair o melhor do jogador antes que ele vá para a Europa.

Titular absoluto do gol da Seleção Sub-17, Luís Guilherme é o dono da posição há mais de dois anos e já tem história própria com a camisa verde-amarela nas categorias de base. De tão promissor, foi alçado aos profissionais do Botafogo no último ano. Atualmente, é o reserva imediato de Renan. Pudera, já recebeu propostas concretas de Internacional e Arsenal, da Inglaterra, mas preferiu iniciar sua carreira em General Severiano.

Embora concorra por um lugar nos titulares da equipe Sub-17, Zezinho, do Juventude, é outra jovem estrela. Quando completou 16 anos e assinou seu primeiro contrato profissional, o meia-esquerda foi apresentado à imprensa como se fosse um grande reforço, com direito a entrevista coletiva e tudo. Até então, era guardado a sete chaves por seu clube, que o escondia dos jornalistas. Hoje, já alçado aos profissionais, tem uma rescisão milionária: R$ 40 milhões.

Outro meia talentoso, Wellington, do Fluminense, também é um jovem jogador que pode ser classificado como precoce. Titular das seleções de base há alguns anos, já foi lançado aos leões no início de 2009 e disputou a Copa São Paulo com a missão de comandar a equipe tricolor sub-18, mesmo tendo dois anos a menos que os colegas. Habilidoso e driblador, ele se saiu bem na competição e tem tudo para ser mais um bom camisa 10 revelado nas Laranjeiras.

Fonte: Especial para Terra
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