Um policial será investigado por atropelar e matar dois jovens torcedores do Colo-Colo em incidente antes de partida contra o Fortaleza, no Chile. A Conmebol avalia as consequências do caso.
O Ministério Público (MP) do Chile vai investigar a morte de dois torcedores do Colo-Colo na noite de quinta-feira, 10.
Os promotores vão apurar se policiais estão envolvidos nos óbitos de uma jovem de 18 anos e um adolescente de 13.
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A suspeita é que os óbitos tenham ocorrido após um atropelamento por uma viatura lançadora de gás lacrimogêneo que tentava conter uma invasão de cerca de cem torcedores do Colo-Colo ao Estádio Monumental, que sediava a partida da equipe chilena contra o Fortaleza pela Copa Libertadores.
"Estamos trabalhando com todos os recursos técnicos disponíveis, incluindo as câmeras no local, para apurar como os fatos ocorreram", afirmou o promotor Francisco Mores ao jonral La Tercera. Segundo Mores, a investigação tenta apurar quem são os responsáveis pelo episódio e indiciar envolvidos.
O policial que conduzia a viatura não foi detido. "Ele não foi preso. Não há motivo para sua prisão neste momento, mas insisto que todas as medidas necessárias estão sendo tomadas para esclarecer ou determinar se ele estava ou não envolvido", completou.
As mortes aconteceram do lado de fora do Monumental. Torcedores do time chileno invadiram o campo, fazendo com que arbitragem e atletas do clube cearense corressem para o vestiário. Com a confusão, o jogo teve de ser suspenso. A partida estava empatada em 0 a 0.
O Fortaleza informou que todos os atletas, dirigentes e membros da comissão técnica estão seguros.
O Colo-Colo lamentou as mortes e afirmou ter colaborado para garantir uma saída segura aos demais presentes.
A Conmebol avaliará o episódio, por meio de sua Unidade Disciplinar, e decidirá como prosseguir com os pontos válidos pela partida.
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