Escândalo no futebol turco: operação prende mais 29 suspeitos

Investigação sobre apostas ilegais avança, envolve jogadores, dirigentes e ex-executivo do Galatasaray, e amplia crise no esporte do país

26 dez 2025 - 10h57
(atualizado às 10h57)
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Foto: Lars Baron/Getty Images / Esporte News Mundo

Uma nova fase da investigação sobre apostas ilegais no futebol da Turquia levou à detenção de mais 29 suspeitos nesta sexta-feira (26), aprofundando um escândalo que já vinha abalando o esporte local.

Entre os alvos da operação está Erden Timur, ex-executivo do Galatasaray, um dos clubes mais tradicionais do país.

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De acordo com informações divulgadas pela emissora NTV e confirmadas por comunicado do Ministério Público turco, 24 dos 29 investigados tiveram a prisão efetivada, incluindo o ex-dirigente.

Outros quatro suspeitos ainda eram procurados pelas autoridades, enquanto um quinto já se encontrava detido antes da nova ofensiva policial. Até o momento, nem Erden Timur nem o Galatasaray se manifestaram oficialmente sobre o caso.

A apuração aponta que parte dos investigados tem ligação direta com o futebol profissional. Segundo a imprensa local, 14 dos suspeitos são jogadores que atuam em ligas da Turquia, embora seus nomes não tenham sido revelados. Além disso, seis pessoas estariam envolvidas em apostas relacionadas a uma partida da Super Lig entre Kasimpasa e Samsunspor, disputada em outubro de 2024.

O avanço da investigação ocorre em meio a um cenário já delicado. No mês passado, a Federação Turca de Futebol anunciou a suspensão de 149 árbitros e assistentes por envolvimento em esquemas de apostas. Na mesma apuração, mais oito pessoas foram presas, entre elas o presidente de um clube da primeira divisão, e 1.024 jogadores acabaram suspensos de todas as competições, além de sofrerem punições disciplinares.

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Ainda no início deste mês, promotores haviam ordenado a detenção de 46 pessoas, incluindo atletas, presidentes de clubes, comentaristas esportivos e um árbitro, sob suspeita de participação em apostas baseadas no uso de informações privilegiadas. Posteriormente, um tribunal decretou a prisão preventiva de 20 desses investigados, entre eles jogadores da Super Lig, que seguem aguardando julgamento.

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