Pai lembra lesões para rebater críticas a Neymar: "Ter talento não pode?"

25 jan 2019 - 22h02
(atualizado às 22h05)

Em meio à espera para saber a gravidade da lesão do filho, que voltou a sentir dores no quinto metatarso do pé direito, local fraturado em 2018, às vésperas da Copa do Mundo, o pai de Neymar foi ás redes sociais, onde escreveu um texto relembrando outras contusões para rebater críticas ao atacante do Paris Saint-Germain pela fama de "cai-cai".

A primeira contusão lembrada por Neymar pai aconteceu nas quartas de final da Copa do Mundo de 2014, quando Zúñiga acertou uma joelhada nas costas do brasileiro, que teve uma fratura em uma das vértebras. "Uma entrada desproporcional e sem sentido. Tudo bem, aceitamos o destino, nada a fazer. Pensamos, oramos e chegamos à conclusão que meu filho até deu sorte porque poderia estar em uma cadeira de rodas", escreveu.

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Em seguida, o pai do astro citou o pisão de Layún nas oitavas do Mundial de 2018. Na oportunidade, Neymar estava caído fora do campo e foi pisado pelo meio-campista do México. "Um pisão em seu tornozelo quando "(estava) fora de jogo. Disseram que não houve nada e que, pelo contrário, ele simulou. Tinha VAR, tinha o mundo inteiro vendo, mas enfim ele acabou considerado 'culpado'", relatou.

A última e mais recente contusão lembrada por Neymar pai aconteceu na última quarta-feira. Em confronto pela Copa da França, diante do Strasbourg, o atacante, bastante caçado em campo, acabou se machucando após uma série de faltas. "Quatro faltas consecutivas, no mesmo lance, até conseguirem provocar o desequilíbrio dele e posteriormente a torção", analisou.

"Sistema socialista no futebol"

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Diante desse histórico de lesões, Neymar rebateu as críticas à seu filho pela fama de 'cai-cai' e reclamou da omissão dos árbitros. 'Se cair, meu filho é 'cai-cai'. Se ele se proteger fugindo da falta é simulação e se 'simular', meu Deus, é terrivelmente contestado", afirmou.

"Uma pancada por trás, como em 2014 não há conselho que o proteja, essa proteção precisa ser feita pela arbitragem. Um pisão fora do jogo não tenho como proteger, precisa ser feito pela arbitragem. Faltas consecutivas, típicas de um anti-jogo, também não temos como proteger, tem que ser feito pela arbitragem. Não é choro de pai não, é cansaço desse sistema socialista no futebol, 'todos iguais'. Driblar não pode? Ter talento não pode?!", escreveu.

Por fim, Neymar citou algumas insatisfações com a imprensa.  "Cansaço de alguns meios de comunicação mais preocupados em 'vender' matérias. Sabe… como sempre a vida continua, o futebol também, e os babacas de plantão, que se dizem especialistas em futebol, continuarão realizando enquetes perguntando se 'o Neymar merece apanhar'. Lamentável, para dizer o mínimo, porque a vontade é de lhes mandar a m….", disse.

"Meu filho, como sempre, já se levantou e começou de novo. Aproveitem agora e guardem o veneno. Mas se preparem porque, como sempre, ele voltará mais forte", finalizou.

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