De Waldemar a Caio Júnior: relembre 30 treinadores "vapt-vupt"
1 de 31
Caio Júnior, Júnior e Waldemar Lemos são três exemplos de treinadores com passagens que, de tão rápidas, podem ser chamadas de "vapt-vupt". Relembre 30 técnicos, do Brasil e do exterior, que se encaixam na categoria
Foto: Gazeta Press
2 de 31
Caio Júnior foi oficialmente demitido pelo Grêmio nesta segunda-feira. Ex-jogador do clube, ele participou de oito jogos no comando e acumulou quatro vitórias, um empate e três derrotas. Mesmo com a equipe classificada no Campeonato Gaúcho, Caio deixou o Estádio Olímpico
Foto: Ricardo Rimoli
3 de 31
Uma semana. Esse foi o período de Júnior como treinador do Corinthians. Ele assumiu o comando em outubro de 2003, respaldado pelo diretor técnico que também havia acabado de ser contratado, Roberto Rivellino. Após perder por 3 a 0 para São Caetano e São Paulo, o ex-lateral da Seleção Brasileira pediu demissão.
Foto: Djalma Vassão
4 de 31
Nem mesmo um aproveitamento de 83%, com oito vitórias em dez partidas, serviu para manter Geninho à frente do Atlético-PR. Contratado em fevereiro deste ano e demitido em abril, o técnico deixou o clube pelo qual foi campeão brasileiro em 2001 falando em nunca mais voltar. Desde então, o time rubro-negro já teve mais três comandantes: Adílson Batista, Renato Gaúcho e Antônio Lopes.
Foto: Robertson Luz
5 de 31
Emerson Leão convocou um time sem as principais estrelas para disputar a Copa das Confederações de 2001 e dizia ter a certeza dada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) de que o resultado do evento não interferiria na sequência de seu trabalho. Não tinha. Eliminado na semifinal com o Brasil, Leão foi dispensado ainda no aeroporto de Narita, no Japão. Em dez partidas, ele acumulou o pior aproveitamento de pontos na história dos técnicos da Seleção: 43%.
Foto: AFP
6 de 31
A passagem de Carlos Alberto Silva (à dir.) pelo Corinthians em 1991 não incluiu nenhuma partida oficial. Foram três amistosos, e então ele recebeu uma proposta milionária do Porto e deixou o time alvinegro, cedendo lugar para Cilinho. O treinador mineiro ainda voltaria ao Parque São Jorge em 1994, saindo após ficar sem os títulos do Campeonato Paulista e da Copa do Brasil.
Foto: Gazeta Press
7 de 31
Fiel escudeiro de Luiz Felipe Scolari, Flávio Teixeira, o Murtosa (à esq.), não teve muita sorte longe da sombra de Felipão. Em 2002, já campeão do mundo com a Seleção Brasileira, Murtosa foi contratado para treinar o Palmeiras, mas só ficou 20 dias e quatro jogos (25% de aproveitamento) no cargo. Caiu, substituído por Levir Culpi, depois de uma goleada de 5 a 1 imposta pelo Paraná. A equipe alviverde terminaria o Campeonato Brasileiro daquele ano rebaixada de forma inédita à Série
Foto: Getty Images
8 de 31
Um caso raro de treinador que foi demitido mesmo invicto é Vágner Mancini. Em 2008, ele venceu quatro e empatou dois nos primeiros seis desafios do Grêmio na temporada e ainda assim perdeu o cargo para Celso Roth. Segundo afirmou na época o diretor de futebol do clube, Paulo Pelaipe, a equipe, apesar dos resultados positivos, poderia "estar rendendo mais".
Foto: Getty Images
9 de 31
Adilson Batista treinou o Santos por 11 jogos na última temporada e foi demitido no início da Copa Libertadores. Muricy Ramalho, seu substituto, se sagraria campeão continental
Foto: Agência Lance
10 de 31
Antes de sua marcante passagem de 2009, Cuca dirigiu o Fluminense também em 2008. Foram só nove jogos e o time só se safaria do rebaixamento sob o comando de René Simões
Foto: AFP
11 de 31
Emerson Ávila assumiu o Cruzeiro e só teve seis jogos para mostrar serviço no Brasileiro. Vagner Mancini salvou o time do rebaixamento
Foto: Vipcomm/Juliana Flister
12 de 31
Julinho Camargo dirigiu o Grêmio por seis jogos apenas no último Brasileiro
Foto: Cristiano Silva
13 de 31
René Simões treinou o Ceará por sete partidas em 2010. Foi substituído por PC Gusmão
Foto: Gazeta Press
14 de 31
Com um empate e três derrotas, Rogério Lourenço foi demitido do Bahia em 2011 depois de cinco jogos disputados
Foto: Vipcomm
15 de 31
O ex-jogador Tita teve contribuição na campanha de rebaixamento do Vasco em 2008. Ele comandou o time por oito partidas
Foto: Futura Press
16 de 31
O Corinthians tem certa tradição em "passagens-relâmpago" de treinadores. Em 1997, o clube contratou Candinho como um legítimo "bombeiro" para evitar o rebaixamento à segunda divisão do Brasileiro. O técnico cumpriu sua função, vencendo dois jogos e perdendo um nas últimas três rodadas da competição, mas não seguiu no cargo. Após disputar ainda um torneio amistoso em Cuiabá, foi substituído por Vanderlei Luxemburgo para a temporada seguinte.
Foto: AFP
17 de 31
O Vasco foi pego de surpresa em junho de 2010, quando Celso Roth (à esq.) oficializou o seu pedido de demissão. O time, que estava na vice-lanterna do Campeonato Brasileiro, até vinha em ascensão com o técnico, que após colecionar três derrotas, um empate e uma vitória preferiu sair, seduzido por uma proposta do Internacional. Em Porto Alegre, o gaúcho seria campeão da Copa Libertadores.
Foto: Getty Images
18 de 31
A Série A de 2011 teve espaço para uma "passagem-relâmpago" de um treinador. Antônio Lopes chegou ao América-MG em 12 de julho e saiu em 1º de agosto alegando motivos pessoais. O retrospecto do técnico, que ainda contribuiria para o rebaixamento também do Atlético-PR, foi de dois empates e duas derrotas.
Foto: Getty Images
19 de 31
Zé Augusto estreou com derrota no Corinthians em 2007, mas venceu o Santos no jogo seguinte e acabou efetivado. Bateu o América-RN e depois emendou quatro derrotas seguidas. Sacado, contribuiu para o rebaixamento no Brasileiro 2007
Foto: Gazeta Press
20 de 31
Em meio a protestos acalorados, Waldemar Lemos assumiu o Flamengo em 2003 em substituição ao irmão Oswaldo de Oliveira. Fez 10 jogos, venceu cinco e retornou como técnico definitivo três anos depois
Foto: Gazeta Press
21 de 31
Jair Pereira chegou ao Atlético de Madrid em 1993 credenciado por bons resultados no futebol brasileiro: em 1990 havia sido campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo e em 1992 havia vencido o Mineiro e a Supercopa com o Cruzeiro. Sem bons resultados, acabou demitido em sua primeira experiência europeia após sete rodadas do Campeonato Espanhol.
Foto: Gazeta Press
22 de 31
O dito "tem coisas que só acontecem com o Botafogo" se encaixou à perfeição com a equipe em 7 de outubro de 2007. Menos de dez dias depois de assumir o comando, Mário Sérgio se demitiu com um saldo de três derrotas em três partidas. O mais curioso foi o nome de seu substituto: Cuca, que havia pedido para deixar o clube havia apenas duas semanas, desgastado pela vexatória eliminação na Copa Sul-Americana diante do River Plate.
Foto: Marcelo Ferrelli
23 de 31
A última partida de Gasperini pela Inter foi na última terça-feira, quando seu time foi superado fora de casa pelo Novara por 3 a 1. O treinador ficou com fama de "Professor Pardal" pois quis impor o esquema tático de sua preferência (3-4-3) embora não tivesse jogadores adequados para fazê-lo.
Foto: Getty Images
24 de 31
Um período bastante turbulento marcou a passagem de Cesare Maldini (centro) na seleção paraguaia. Contratado para dirigir a equipe na Copa do Mundo de 2002, o italiano permaneceu no cargo por quatro meses e oito jogos, com duas vitórias, três derrotas e três empates. Eliminado pela Alemanha nas oitavas de final na Coreia do Sul e no Japão, Maldini foi bombardeado pela imprensa local por falar pouco espanhol, passar pouco tempo no Paraguai e receber um alto salário.
Foto: Getty Images
25 de 31
José Antonio Camacho chegou ao Real em 2004 e durou apenas seis partidas. Com duas derrotas em quatro dias, acabou demitido.
Foto: Getty Images
26 de 31
Sven-Göran Eriksson fracassou em duas experiências consecutivas por seleções. No México (foto), dirigiu o time em 13 jogos e conseguiu perder duas vezes para Honduras. Pela Costa do Marfim, chegou para o Mundial da África do Sul, mas fracassou. Foram apenas cinco jogos
Foto: Getty Images
27 de 31
O turco Fatih Terim foi bem Galatasaray, mas abusou de táticas ofensivas no Milan. Após 13 partidas, foi demitido
Foto: Getty Images
28 de 31
Guus Hiddink (de bigode) assumiu o Valencia em 1994 e, com apenas 33% de aproveitamento, foi sacado depois de nove jogos
Foto: Getty Images
29 de 31
Rudi Völler, em 2004, tapou buraco deixado por Cesare Prandelli, que teve problemas pessoais e abandonou antes de assumir. De última hora, o alemão Völler, ex-jogador da Roma, assumiu e durou três jogos. Não venceu e arranhou a reputação de técnico vice-campeão do mundo em 2002
Foto: Getty Images
30 de 31
Ídolo do clube como jogador, Alan Shearer assumiu o Newcastle na reta final da temporada em 2009. Em oito jogos, venceu só uma vez e selou o rebaixamento
Foto: Getty Images
31 de 31
Dino Zoff, em 2001, salvou a Lazio do rebaixamento. Mas com início de temporada ruim, acabou sacado e totalizou nove jogos no cargo