O México levou a melhor na disputa pelo terceiro lugar da Copa do Mundo Feminina Sub-17, ao vencer o Brasil nos pênaltis após um empate em 1 a 1 no tempo normal, neste sábado (8), em Rabat, no Marrocos. A partida foi marcada por emoção até os minutos finais e terminou de forma amarga para as brasileiras, que viram a vitória escapar por um erro nos acréscimos e nas cobranças decisivas.
O jogo começou equilibrado, mas o Brasil tomou a iniciativa logo cedo, aos nove minutos, a equipe brasileira teve a primeira grande chance da partida, mostrando disposição ofensiva e controle da posse de bola. O México, no entanto, se ajustou defensivamente e passou a incomodar mais no fim da primeira etapa, criando boas oportunidades para tentar abrir o placar antes do fim da primeira etapa.
Na volta do segundo tempo, a pressão brasileira continuou. Logo aos três minutos, Maria quase marcou após um recuo errado da zaga mexicana, perdendo uma chance clara que poderia ter ajudado o Brasil e mudado o rumo do jogo. O Brasil seguiu insistindo e conseguiu marcar aos 33 minutos, quando Kaylane balançou as redes após uma sequência de tentativas de ataque, colocando a Seleção em vantagem e dando esperança à torcida.
Mas não demorou para a seleção mexicana correr atrás do prejuízo, depois do gol, Mia Villalpando quase empatou o jogo com um chute perigoso que passou rente à trave. O México manteve a pressão até o fim e, já nos acréscimos, conseguiu igualar o marcador em um lance infeliz para o Brasil, quando Evelin, ao tentar cortar um cruzamento, acabou desviando contra o próprio gol, levando o jogo para os pênaltis.
Na disputa final, o Brasil começou bem, com a goleira Morganti defendendo a primeira cobrança do México. No entanto, a equipe brasileira desperdiçou três das quatro penalidades que teve, e o México, mais preciso e frio nas batidas, garantiu a vitória e o terceiro lugar do Mundial Sub-17.
O resultado deixou um gosto amargo para o Brasil, que teve domínio em boa parte do confronto e criou as melhores oportunidades, mas pecou na finalização e no momento decisivo. Para o México, a conquista do bronze representa o coroamento de uma campanha de superação e a consolidação de um projeto de base cada vez mais competitivo no futebol feminino.
Apesar da derrota, a participação histórica brasileira mostra um grupo talentoso e promissor. Já o México celebra um feito importante e reforça seu crescimento nas categorias de base.