Reunião define clássico de reabertura do Mineirão com duas torcidas

15 jan 2013 - 18h16
(atualizado às 19h11)

Em reunião no fim da tarde desta terça-feira, na Cidade Administrativa, sede do governo de Minas Gerais, Atlético-MG e Cruzeiro definiram que o primeiro clássico entre as equipes, que acontecerá no dia 3 de fevereiro, na reinauguração do novo Mineirão, será com as torcidas das duas equipes.

Presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares aprovou acerto; Alexandre Kalil saiu sem falar com a imprensa
Presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares aprovou acerto; Alexandre Kalil saiu sem falar com a imprensa
Foto: Marcellus Madureira / Especial para Terra

O encontro aconteceu após muita polêmica entre os clubes rivais, já que os atleticanos têm acerto com a empresa BWA, que administra o Estádio Independência, enquanto o Cruzeiro tem contrato com a Minas Arena, que dirige o Mineirão. Nenhum dos clubes queria ceder, e o governador mineiro, Antônio Anastasia, teve que intervir.

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Estiveram presentes no encontro, além de Anastasia, os presidentes Alexandre Kalil (Atlético-MG) e Gilvan de Pinho Tavares (Cruzeiro); o presidente Federação Mineira de Futebol, Paulo Schettino; o Coronel Divino, Comandante do Policiamento; o Secretário da Defesa Social, Rômulo Ferraz; o representante da Minas Arena, Ricardo Barra; e o Secretário Extraordinário da Copa do Mundo, Tiago Lacerda.

Além da decisão, Anastasia também confirmou que, a partir de agora, todos os jogos em estádios dentro do território mineiro terão duas torcidas. Com isso, no dia 3 de fevereiro, o Cruzeiro que é o mandante, terá 50% da bilheteria, além de toda a renda. Para o Atlético-MG, restou apenas a metade dos ingressos e nenhum retorno financeiro.

“Solicitei a presença de todos aqui para tratar deste jogo de inauguração do novo Mineirão. O desejo de todos é de duas torcidas. É meu desejo, do antigo governador de Minas, Aécio Neves, e o nosso pleito foi atendido. É um clima de euforia essa decisão e tenho certeza que isso é uma felicidade para os torcedores. Comunico ainda que todos os estádios mineiros poderão ter duas torcidas”, disse o governador.

A determinação deixou o presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, muito contente. O mandatário azul afirmou, após a conversa, que esperava esse desfecho. “Não seria possível um clássico como uma só torcida. O adversário abriu mão, e fica a decisão também que em qualquer outro estádio teremos duas torcidas”, argumentou.

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Muito nervoso, no entanto, estava o atleticano Alexandre Kalil. Aparentemente contrariado, o mandatário alvinegro não conversou com a imprensa e deixou rapidamente a Cidade Administrativa. Porém, o fim da polêmica deixa aberto para que o Atlético-MG, quando for mandante dos clássicos, receba seus jogos no Estádio Independência – local onde gosta de jogar e tem contrato firmado.

Fonte: Especial para Terra
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