Por tri, Grêmio se apoia em quarteto com "coadjuvantes de luxo"

11 fev 2013 - 09h49
(atualizado às 09h49)
<p>Luxemburgo busca título inédito na carreira</p>
Luxemburgo busca título inédito na carreira
Foto: Reprodução

A preparação foi feita. Todos os esforços no mercado também. A bola irá rolar nesta quinta-feira pela Copa Libertadores da América novamente para o Grêmio. Duas semanas depois de garantir a classificação contra a LDU, o time gaúcho entra em campo às 19h45, contra o Huachipato, possivelmente reforçado e com a equipe mais ajustada por Vanderlei Luxemburgo.

Na última semana, os titulares entraram em ação pela primeira vez no Campeonato Gaúcho. No gramado do Olímpico, desfilaram um futebol envolvente, com jogadas pelos lados do campo e um jogador, especificamente, tratando de fazer a função com maestria de poucos: Zé Roberto.

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O duelo com os chilenos passará certamente pelos pés do meia e do companheiro de setor Elano. São as referências técnicas do time gremista, que ainda terá o acréscimo de um Vargas mais adaptado, confiante após ter marcado pela seleção chilena. O atacante acrescenta velocidade e agressividade ao time de Luxemburgo, outra arma.

Além do trio, há a possível presença de dois jogadores que também se tornam importantes a partir da regularização: Hernán Barcos e André Santos. O primeiro dá uma opção de bola aérea mais qualificada que Marcelo Moreno e ainda faz o pivô para chegada dos meias e de Vargas. Se o lateral esquerdo puder atuar, Luxemburgo prende Pará pela direita e tem uma opção de jogada ofensiva com uma arma surpresa.

Na defesa, um reforço que já estava no grupo. Cris foi preparado para a partida e vai a campo sem problemas físicos. As dores musculares na panturrilha direita foram superadas. O xerife novamente dominará a área, ao lado de Saimon.

Nesta segunda, a preparação para o jogo terá o ápice. O time fará um trabalho no palco do jogo, para avaliação do gramado, que continua com falhas, e para ambientação dos atletas ao campo.

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"Tenho alternativas. Posso colocar até três atacantes se for necessário, tem o Welliton pelo lado. Material humano que temos hoje é o que proporciona o Grêmio ser diferente na temporada", disse o comandante Luxemburgo.

Luxemburgo

Com todos os reforços em dia, terá um grupo que poucos técnicos no Brasil possuem. Com Vargas e Welliton, pode armar um 4-3-3 que teria Barcos na referência e exploraria a velocidade dos atacantes. Para o início do jogo, deixa a dúvida de quem iniciará. André Santos tem tudo para ser escalado, já que ambos se falaram por telefone. Moreno e Barcos brigariam pela vaga.

A base da equipe está formada e Luxemburgo não tem porque inventar: Marcelo Grohe; Pará, Cris, Saimon e André Santos; Fernando, Souza, Elano e Zé Roberto; Vargas e Moreno (Barcos). O treinador tem um aumento de responsabilidade, já que ganha muitas opções de jogo diferente: ataque só de velocidade, três atacantes...

Elano é um dos responsáveis por armar o meio-campo tricolor
Foto: AFP
Elano

É o meia mais agudo do Grêmio, mesmo com a presença de Zé Roberto. Cai preferencialmente pelo lado direito, por onde consegue combinações com Pará e por vezes Vargas e Souza. No "teste" do Gauchão, na última semana, o camisa 7 caiu por esse setor e, inclusive, deu passe para Zé Roberto sofrer pênalti. É importante nas bolas paradas e nos chutes de longa distância, como contra a LDU na vitória por 1 a 0.

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Zé Roberto

Experiente, Zé Roberto é apontado como o principal jogador do atual elenco gremista
Foto: AFP

Apesar de ser menos agudo que o colega de armação, Zé Roberto é o motorzinho do Grêmio atual. Do alto dos 38 anos, esbanja capacidade física e preenche o meio-campo. Atua pela esquerda. Com André Santos, ganhará um parceiro de peso em jogadas pelo lado. É o pensador e responsável pela transição ao ataque pelo meio. Entra menos na área, mas com espaço pode fazer estrago, como foi contra o São José pelo Estadual.

Mais adaptado, Vargas é uma das armas do Grêmio
Foto: AFP
Vargas

Deu ao Grêmio algo que até então não tinha: velocidade. O chileno tem uma qualidade tremenda na hora de manter a posse de bola. No entanto, sempre que a recebe, vira na direção do gol, com objetividade. Apesar de ser um finalizador, pode utilizar a rapidez pelo meio ou aberto pelas duas pontas. Contra a LDU, iniciou o jogo pela direita, sempre levando perigo. Na sequência, foi deslocado para a esquerda e manteve o ritmo.

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Fonte: Terra
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