Em estado grave na UTI, Sócrates respira por aparelhos
3 dez2011 - 08h56
(atualizado às 09h43)
O ex-jogador Sócrates segue em estado grave após ser internado em decorrência de uma infecção intestinal na última sexta-feira, de acordo com boletim médico divulgado na manhã deste sábado pelo Hospital Albert Einstein. O ídolo corintiano não tem previsão de sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI), respira por aparelhos e passa por tratamento dialítico.
É a terceira entrada do ex-jogador de 57 anos no mesmo hospital desde o fim de agosto, quando sofreu uma hemorragia digestiva. Em setembro, voltou a ser internado, com um problema no fígado.
Consumidor inveterado de álcool durante a maior parte da vida, Sócrates havia afirmado em outubro que estava longe da bebida havia cinco meses. No mês anterior, o ex-meia, capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1982, havia dito que sua opção pelo álcool havia sido "a pior possível".
Mesmo com sua carreira marcada por problemas de comportamento e polêmicas extracampo, Adriano, 29 anos, também acumula glórias na vida futebolística. Oito meses depois de ser contratado pelo Corinthians, enfim o centroavante marcou seu primeiro gol pela equipe alvinegra e decidiu a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG no último domingo - resultado que pode impulsionar o time paulista rumo ao título brasileiro de 2011. O Terra escolheu os 10 momentos mais marcantes do "Imperador"
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Início avassalador e convocação para a SeleçãoAdriano ainda era franzino para seus 1,90 m quando, aos 18 anos, subiu para a equipe principal do Flamengo, no Torneio Rio-São Paulo de 2000. Estreou contra o Botafogo, fez seu 1º gol quatro dias depois contra o São Paulo e logo se tornou titular. A torcida desconfiava e achava que o atacante tinha pouca habilidade, mas as atuações chamaram a atenção de Leão, que o chamou para enfrentar a Colômbia pelas Eliminatórias
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Destaque com a camisa do Parma, chamando atenção para voltar à InterVendido pelo Flamengo à Inter de Milão em 2001, o jovem Adriano foi emprestado para ganhar físico e experiência no futebol italiano. Na Fiorentina ele não brilhou, mas no Parma, entre 2002 e 2004, carregou a equipe a dois quintos lugares no campeonato, marcando 32 gols em duas temporadas. Sua parceria de ataque com o romeno Adrian Mutu é lembrada como uma das maiores da história do clube
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Gol contra a Argentina na final da Copa AméricaA grande alavanca para a carreira de Adriano foi a Copa América de 2004. Até então visto sem muita empolgação por parte da torcida brasileira, o centroavante ofuscou o camisa 9 da "Seleção B" convocada por Parreira, Luís Fabiano, e brilhou no torneio. Foi o artilheiro, o melhor jogador e também decisivo para o título, ao marcar no último minuto da final contra a Argentina o dramático gol que levou o jogo para os pênaltis
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"O Imperador": auge na Inter de MilãoA temporada 2004-05 foi o ápice do atacante. Em grande forma na Inter de Milão, teve média de quase um gol por jogo e recebeu dos italianos o apelido que carregaria por toda a vida: "Imperador". Forte, técnico, rápido e com uma bomba na perna esquerda que gerava golaços impressionantes, Adriano passou a ser considerado um dos principais jogadores do planeta e virou presença garantida na Seleção Brasileira
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Artilheiro da Copa das Confederações e, de novo, carrasco da ArgentinaEm fase fantástica na Inter, Adriano assumiu a camisa 9 da Seleção na Copa das Confederações de 2005, graças ao pedido de Ronaldo para não jogar. O peso de substituir o "Fenômeno", porém, não foi sentido: com cinco gols, ele foi o artilheiro da competição e voltou a afundar a Argentina em uma final, marcando dois gols contra os rivais - o primeiro, um torpedo de fora da área
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Primeiro gol em Copas do MundoNa Copa do Mundo de 2006, a mágica do quarteto ofensivo da Seleção Brasileira não apareceu, e Adriano já não vivia o momento espetacular de um ano atrás. Acima do peso e sofrendo com problemas extracampo na Inter de Milão, ele foi uma sombra de si mesmo no Mundial da Alemanha. Ainda assim, ficará marcado seu gol contra a Austrália, em finalização certeira de pé esquerdo, que abriu caminho para a vitória brasileira por 2 a 0 na 1ª fase
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Estreia pelo São Paulo com dois golsApós um 2007 cheio de problemas, Adriano foi liberado de graça pela Inter para passar seis meses emprestado ao São Paulo. Novamente recebido com um misto de expectativa e desconfiança, o jogador brilhou logo na estreia, marcando dois golaços de fora da área sobre o Guaratinguetá, na abertura do Paulista de 2008. A passagem pelo Morumbi não rendeu títulos, mas o atacante se recuperou na carreira com gols e boas atuações
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Retorno ao Flamengo com título brasileiroA passagem pelo São Paulo pareceu revitalizar a carreira de Adriano, mas a temporada 2008-09 pela Inter foi um fiasco. Após anunciar que pararia de jogar futebol, o atacante acabou acertando com o Flamengo e, em nova volta por cima, foi decisivo para o título brasileiro de seu clube de origem, em 2009. Com gols e atuações decisivas, foi eleito o melhor jogador do campeonato e, ao lado de Petkovic, o grande responsável pelo hexa
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"Império do Amor" e três gols no Fla-FluEmbalado pelo título brasileiro, o Flamengo contratou Vagner Love para formar uma dupla de peso no ataque em 2010. O "Império do Amor" exibiu entrosamento imediato, e Adriano, mesmo sem mostrar o desempenho e a mobilidade do ano anterior, realizou grandes partidas ao lado do novo parceiro - como uma épica vitória por 5 a 3 sobre o Fluminense, pelo Campeonato Carioca, com três gols do "Imperador". No meio do ano, trocou o Fla pela Roma
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Decisivo, o primeiro gol pelo CorinthiansDepois de sete meses marcados por péssima forma, pouco futebol e brigas com o técnico Claudio Ranieri, Adriano deixou a Roma e assinou com o Corinthians. Rompeu o tendão de Aquiles em um treino e teve a estreia adiada em seis meses; quando voltou, os quilos a mais e o longo tempo de inatividade eram nítidos. Em seu quarto jogo, porém, a redenção veio na forma de gol decisivo contra o Atlético-MG na reta final do Brasileiro