Band, Globo, ESPN e CazéTV fazem propostas e "duelam" por competição

Algumas emissoras, caso da carioca por exemplo, já detêm experiências no torneio internacional e visam superar números de edições anteriores

7 nov 2025 - 09h51
(atualizado às 09h57)
Brasil x Uruguai – Copa América Feminina 2025 – Foto : Lívia Villas Boas / CBF
Brasil x Uruguai – Copa América Feminina 2025 – Foto : Lívia Villas Boas / CBF
Foto: Divulgação/FIFA - Legenda: Globo, CazéTV, Band e ESPN concorrem por transmissão da Copa do Mundo Feminina / Jogada10

Parte das principais emissoras esportivas do Brasil encaminharam propostas à Fifa para adquirir os direitos de transmissão da Copa do Mundo Feminina de 2027, que será disputada em solo nacional. Globo, Band, CazéTV e ESPN mantêm conversas com a entidade a fim de obter pacotes abundantes dos jogos ao vivo e produções exclusivas para cobertura.

A Fifa solicitou recentemente que as emissoras interessadas apresentassem seus respectivos planos de cobertura para competição entre os dias 24 de julho de 25 de julho de 2027. Assim, as empresas puderam fazer suas propostas à entidade, que, ainda segundo a coluna F5, da Folha de S. Paulo, avalia sobretudo o grau de exposição prometido ao evento.

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Os vencedores do processo serão anunciados já nos próximos dias, ainda de acordo com informações.

Planejamento da Globo à CazéTV

Com experiência na exibição de partidas da competição desde 2019, a Globo apresentou um projeto de contempla transmissões em TV aberta e pelo canal fechado SporTV. A emissora, inclusive, tem apostado forte no torneio, visto que alcançou 63 milhões de espectadores com a edição mais recente, realizada na Austrália e Nova Zelândia.

A Band, por sua vez, mira na retomada do protagonismo na modalidade. Pioneira entre TVs abertas ao investir no futebol feminino, a empresa pretende recuperar espaço no cenário esportivo nacional e, neste contexto, encara um dos maiores eventos do calendário internacional como peça-chave para o objetivo.

Já a CazéTV sustenta uma relação mais profunda com torneios Fifa — não à toa, será a única emissora com 100% dos direitos do Mundial masculino em 2026, por exemplo. A proposta do canal à entidade resumiu-se na mesma estratégia que o tem consagrado no cenário esportivo digital, com transmissões online, interação com público e cobertura multiplataforma.

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Brasil x Uruguai – Copa América Feminina 2025 – Foto : Lívia Villas Boas / CBF
Foto: Jogada10

ESPN surge como novidade

Apesar da forte concorrência, o que chamou atenção mesmo foi a presença da ESPN entre as ofertas. Isso porque a emissora da Disney não transmite uma Copa do Mundo Fifa desde 2014, mas viu uma brecha na modalidade.

O interesse do canal na transmissão da competição parte, sobretudo, do fortalecimento e crescimento da cobertura do futebol feminino em sua grade. A emissora inclui em sua programação torneios nacionais da Inglaterra e Itália, além do programa semanal 'Mina de Passe', voltado exclusivamente à modalidade.

Brasil, sede inédita no continente

Esta será a primeira edição da Copa do Mundo Feminina em solo sul-americano em toda história. Em maio, a Fifa anunciou Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Fortaleza e Recife como sedes do evento. Uma decisão que, segundo presidente da entidade, Gianni Infantino, não foi nada fácil. 

"Escolha muito difícil, pois todas candidaturas apresentaram um nível excepcional. Uma jornada empolgante e inesquecível nos espera, com o futebol feminino se unindo pela primeira vez na América do Sul graças ao Brasil. Estou entusiasmado para trabalhar junto com todas as cidades para fazer desta uma experiência memorável", celebrou o mandatário. 

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Caberá à Seleção Brasileira fazer bonito dentro de casa, mas, para isso, precisará evoluir coletivamente. Na última edição, em 2023, a Canarinho se despediu da Copa ainda na fase de grupos. Contudo, conquistou medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris no ano seguinte e mostrou que há um trabalho interessante em desenvolvimento.

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