Até a estreia na Copa América, dia 14 de junho, contra a Bolívia, no Morumbi, a Seleção Brasileira vai fazer três treinos fechados e outros 12 abertos à imprensa apenas parcialmente, por poucos minutos. Ou seja, o time pentacampeão mundial vai esconder o jogo antes de enfrentar os bolivianos e, na sequência, Venezuela e Peru, os três adversários da primeira fase.
A prática de treinos secretos na Seleção aumenta na mesma proporção que o prestígio da equipe diminui. Para se tornar uma potência no futebol mundial, o time do Brasil não recorria a esse expediente. Foi assim até o tricampeonato conquistado no México, em 1970.
Depois, a iniciativa foi aos poucos se avizinhando da Seleção. Mas, ultimamente, isso virou uma febre e não há comissão técnica da equipe que abra mão disso. Agora, somente quatro treinos do time, de um total de 19, vão estar totalmente liberados para cobertura da imprensa - até o jogo com a Bolívia.
Além de Tite, ex-treinadores da Seleção se mostraram simpáticos à ideia dos treinos secretos, entre os quais Dunga, Luiz Felipe Scolari e Mano Menezes. Também é bom destacar que dois dias antes do amistoso do Brasil com o Catar, dia 5, Tite também vai fazer um trabalho de preparação reservado e com 100% de privacidade. Vai que a poderosa seleção do Catar descobre qual o ponto forte do time.
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