Torcida escocesa nega racismo contra Neymar: "seria tolice"
27 mar2011 - 22h21
(atualizado em 28/3/2011 às 00h04)
Um representante da Tartan Army, como é chamada a torcida escocesa, negou a existência de uma manifestação racista contra o atacante Neymar, no amistoso deste domingo, vencido pelo o Brasil, por 2 a 1, no Emirates Stadium, em Londres.
De acordo com Hamish Husband, o episódio não passou de um mal entendido.
"Qualquer susgestão e manifestação de racismo entre nossos torcedores é tratada como uma tolice. O motivo das vaias para Neymar é que nós pensamos que ele estava fingindo uma contusão", relatou Husband, ao jornal Daily Mail, sem justificar de onde veio a banana atirada no gramado.
"Racismo não tem lugar na Tartan Army. Se ele existisse, seria erradicado imediatamente, porque nos policiamos", completou.
No lado brasileiro, a indignação com o fato era clara. "Não há mais espaço para o racismo no mundo. Eles dizem que são o primeiro mundo aqui na Europa, mas é onde acontece a maioria dos casos. Isso tem que mudar", disparou o volante Lucas, que tirou a banana do campo.
O atacante Ronaldo recebeu uma homenagem pouco antes do amistoso entre Brasil e Escócia no Emirates Stadium
Foto: Mowa Press
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Vestindo terno e gravata, o ex-camisa nove da Seleção ficou cerca de 15 minutos em campo, não fez nenhum pronunciamento, mas foi bastante aplaudido por escoceses e brasileiros ao ter o nome anunciado nos alto-falante
Foto: AP
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Ronaldo admitiu que teve vontade de pegar a camisa nove e entrar em campo
Foto: AP
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Na entrada das seleções, ficou na porta do vestiário e cumprimentou os jogadores brasileiros. Depois do hino executado, cumprimentou um a um os atletas que estavam enfileirados, concedeu mais entrevistas e deixou o campo sem ser notado
Foto: Getty Images
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Ronaldo chegou ao estádio quando faltavam mais de duas horas para o início do jogo. Entrou pela área VIP, almoçou no camarote e visitou o vestiário da Seleção