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Pelé exalta zaga, mas se preocupa com ataque da Seleção

22 mai 2014 - 13h32
(atualizado em 23/5/2014 às 11h27)
Ex-camisa 10 diz que Brasil nunca chegou à Copa com "defesa maravilhosa, mas dúvidas na frente"
Ex-camisa 10 diz que Brasil nunca chegou à Copa com "defesa maravilhosa, mas dúvidas na frente"
Foto: Alan Morici / Terra

David Luiz, Thiago Silva e Dante. Quem olha para os três principais jogadores da defesa brasileira na Copa do Mundo de 2014 logo percebe a sua força. Para Pelé, entretanto, isso não diz muita coisa. Em evento realizado nesta quinta-feira no estádio do Morumbi, o atleta tricampeão mundial de futebol com a camisa canarinho até elogiou a zaga convocada por Luiz Felipe Scolari – que ainda conta com o ex-palmeirense Henrique -, mas demonstrou mesmo foi preocupação com o ataque que disputará o torneio a partir de 12 de junho.

De acordo com o ex-camisa 10, Neymar, dono do número no Mundial de 2014, é o único nome de peso do setor ofensivo brasileiro. E isto causa temores. “Quando eu fui para a Copa de 1958 com 17 anos, eu não era o responsável, eu cai de paraquedas, digamos assim. Aquela Seleção tinha grandes jogadores. Eu entrei no time como coadjuvante. É diferente desta responsabilidade que estão colocando no Neymar, que tem só 22 anos”, disse Pelé.

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Daí para frente, o ex-jogador apenas aumentou suas ressalvas ao ataque verde e amarelo. “É a primeira vez na história que o Brasil chega a uma Copa com um time que tem uma defesa maravilhosa, mas que do meio-campo para frente tem algumas dúvidas. Estamos jogando toda a reponsabilidade no Neymar, mas esquecemos que existe um ponta-direita, um centroavante. O Hulk, por exemplo, é um jogador de força, talvez um Vavá da minha época, mas tem que ter alguém para lançá-lo”, acrescentou, citando a falta de um meia de criação - posição hoje ocupada por Oscar.

Quando questionado sobre como armaria o setor ofensivo brasileiro, Pelé não titubeou. “Com três jogadores não dá para montar ataque, tem que montar com cinco. Conversei com o Parreira recentemente e ele falou: realmente. Todas as vezes que jogamos a Copa, a Seleção tinha jogadores sobrando”, analisou o ex-jogador, antes de elogiar um meio-campista, colocar em xeque as condições físicas de um atacante e dar a receita para o sucesso.

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“Eu gosto do Paulinho, que é um excelente jogador, porque também sabe atacar. Mas na frente, nós temos só o Fred, que esperamos que seja o goleador, mas está voltando de lesão e já tem 31 anos, então essa será a nossa dificuldade. Não dá para ganhar uma Copa do Mundo apenas com uma estrela (Neymar). Ganha-se um Mundial com um conjunto”, encerrou.

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Fonte: Terra
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