No pequeno município de Buenos Aires, na Zona da Mata de Pernambuco, os torcedores se reuniram para torcer pela Argentina. A rivalidade entre os clubes locais, Boca Junior e River Plate, fica de lado na hora de torcer pelo time de Messi, Di Maria e Higuaín. E até moradores de outras cidades saíram de casa para assistir à partida contra a Argentina na cidade mais “portenha” do interior nordestino.
“Maradona vai ter uma coisa que Pelé não teve, ser campeão no Brasil”, brinca Jadiel Felipe, presidente do River Plate. Vestido com uma camisa de Mascherano, ele recebe até o presidente do rival Boca Junior na sua casa, para assistirem unidos e torcendo pelos nossos vizinhos latinos.
Para ele, “o jogo será duro e a vitória deve ser por 1 a 0 com gol de Messi. Mas se fosse o Brasil seria por uns três”. Jadiel explica que é nascido em Buenos Aires, cidade que ganhou esse nome pela importância de um padre estrangeiro e que sua admiração pelo futebol dos Hermanos vem desde a Copa do Mundo de 1986.
Como ele, os amigos Fabiano Lopes, André Gustavo e Alexandre Moura da Silva começaram a torcer pelos argentinos com o sucesso da geração de Maradona, Pumpido e Burrochaga. Moradores de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, eles explicam que “foi a época que Maradona arrebentava” e garantem que torcem pelos nossos maiores rivais desde antes da eliminação do Brasil para os Hermanos no Mundial de 1990, com aquele doloroso gol de Cannigia.
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Animados, torcedores da Argentina lotam o metrô do Rio de Janeiro, a caminho do Estádio do Maracanã, onde acontece a grande final da Copa do Mundo, contra a Alemanha. Com bandeiras, camisas, chapéus e pinturas no rosto, os argentinos colorem a cidade de azul e branco. Em menor quantidade, torcedores alemães também marcam presença a caminho do estádio
Foto: Daniel Ramalho
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Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o TerraBrisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra