Após mordida, dirigente inglês diz que Suárez tem "problemas de saéde"

25 jun 2014 - 11h47

O diretor-executivo da Associação de Jogadores Profissionais britânica (PFA), Gordon Taylor, disse nesta quarta-feira que o atacante uruguaio Luis Suárez deveria se tratar de "problemas de saúde" após ter mordido o zagueiro Giorgio Chiellini na vitória da 'Celeste' sobre a Itália nesta terça, pelo grupo D da Copa do Mundo.

"O comportamento de Suárez não é aceitável e a partir deste ponto de vista é preciso tratar com ele temas sérios, problemas de saúde, de tratamento e de saúde mental", declarou Taylor à emissora britânica "BBC Radio".

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O representante dos jogadores no Reino Unido, que trabalhou com o uruguaio nas acusações de 'Luisito' por comportamentos incorretos, confessou que teme pela carreira do atleta caso não consiga "erradicar" o comportamento.

O jogador de 29 anos já foi punido duas vezes por morder adversários. Em 2010, o incidente aconteceu no duelo entre Ajax, defendido por ele, e Feyenoord, com Otman Bakkal. Já em abril do ano passado a vítima foi Branislav Ivanovic, no clássico entre Liverpool e Chelsea.

Os 'Reds' se negaram a comentar a atuação de Suárez na Copa, e a imprensa britânica vem especulando que o clube vem estudando a possibilidade de negociá-lo, diante de propostas de Real Madrid e Barcelona.

Para Taylor, já foi visto "o melhor e o pior" de Suárez nos dois jogos do Uruguai na Copa dos quais ele participou. Depois de ter balançado a rede duas vezes na vitória sobre a Inglaterra por 2 a 1, ele não marcou diante da Itália e ainda cometeu a agressão a Chiellini.

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"Foi muito decepcionante, de verdade. A Inglaterra me decepcionou, mas me senti duplamente decepcionado porque achava que nosso jogador do ano tinha mudado", criticou Taylor.

  
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