Diniz explica improvisações após revés do Fluminense: 'Não mexo para piorar'

Treinador reconhece que Tricolor se 'desmobilizou' após paralisação e relembra que também improvisou na semi da Libertadores

17 abr 2024 - 09h40
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Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense - Legenda: Fluminense começou bem, porém voltou muito mal após paralisação em virtude da chuva / Jogada10

O Fluminense ainda não conseguiu vencer uma partida pelo Campeonato Brasileiro. Afinal, nesta terça-feira (16), o Tricolor perdeu, de virada, por 2 a 1 para o Bahia, pela 2ª rodada da competição nacional. Na coletiva de imprensa, o técnico Fernando Diniz reconheceu que a equipe sentiu a paralisação em virtude da chuva na Arena Fonte Nova e se desmobilizou.

"Infelizmente a gente começou muito bem. Depois da chuva, fomos muito mal. O time se desmobilizou. Retornou do intervalo remobilizado. Mas acabamos tomando a virada.", disse o comandante, que, em seguida, explicou as improvisações ao longo da partida.

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"A lógica é melhorar o time. Foi assim que melhoramos para ganhar do Internacional (especificamente pela semifinal da Libertadores, no Beira-Rio). Obviamente que, se a gente tivesse os jogadores da posição que eu achasse que fosse ficar melhor, eu os usaria. Não mexo para piorar o time. Se aquilo lá foi bom, porque hoje é motivo de questionamento? O cara que tá criticando hoje, tem que criticar contra o Inter e não ganharia a Libertadores", completou Diniz.

Perda do meio-campo

Ao longo da partida, o treinador utilizou, mais uma vez, Martinelli na zaga. Além disso, encerrou o jogo com cinco atacantes (Kauã Elias, John Kennedy, Marquinhos, Douglas Costa e Isaac) e cinco meias (Martinelli, André, Alexsander, Ganso e Jhon Arias) em campo. Vale ressaltar que ainda no primeiro tempo, o árbitro paralisou o confronto em virtude das fortes chuvas de Salvador.

"Para mim, o futebol não é ter três jogadores específicos do meio. A gente sempre joga com muita gente no meio-campo, independente de quem jogar. O (John) Kennedy voltou, ajudou. Trouxe possibilidade de ganhar profundidade e no cruzamento ter uma possibilidade de finalizar. Nunca pensei o futebol assim, O time tem que saber ocupar o setor. Não tem a ver com o meio-campo", frisou.

"As chances do Bahia foram erros na primeira fase de construção. No primeiro gol, a gente tinha uma bola limpa, o Lima errou o passe e cedeu o contra-ataque. Teve o escanteio, a gente não tirou o chute e tomamos o gol. O segundo, a gente estava com a bola na primeira fase de construção, o Martinelli forçou um passe, a gente tomou um contra-ataque e se desorganizou." acrescentou.

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