Após a derrota na decisão da Copa Intercontinental diante do PSG, declarações feitas por José Boto antes da final ganharam novo peso. Em entrevista concedida ao jornal espanhol AS, o diretor de futebol do Flamengo projetou o futuro do clube, comentou a evolução de Filipe Luís como treinador e falou sobre a possibilidade de um retorno de Vinícius Júnior ao Rubro-Negro.
Durante a entrevista, o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, voltou a alimentar a ideia de um reencontro entre o clube e Vini Jr. no futuro. Para o dirigente, o atacante do Real Madrid mantém uma ligação afetiva profunda com o Flamengo, construída desde a base, e que tende a pesar quando chegar o momento de uma possível volta ao futebol brasileiro.
Segundo Boto, essa relação emocional é comum a jogadores formados no clube e ajuda a explicar por que o Flamengo segue sendo visto como um destino natural para ídolos que fazem carreira na Europa. Sem tratar de prazos ou negociações, o dirigente afirmou que o retorno do camisa 7 é uma possibilidade que faz parte do caminho de atletas que "vivem o Flamengo" e carregam essa identidade ao longo da carreira.
Na conversa com o diário espanhol, Boto demonstrou convicção de que Filipe Luís ainda vive um processo de amadurecimento como técnico e indicou que a permanência no clube seria fundamental para a consolidação do trabalho. O dirigente comparou o treinador rubro-negro a Roberto De Zerbi, destacando a dedicação, o estudo constante dos adversários e o fato de todo o projeto esportivo atual estar estruturado em torno de suas ideias.
Ainda durante a entrevista ao AS, o dirigente português abordou a relação entre Vinícius Júnior e o Flamengo. Segundo Boto, o vínculo emocional criado pelo atacante com o clube onde foi revelado torna um retorno futuro algo praticamente inevitável, mesmo com a carreira consolidada no futebol europeu.
Boto também aproveitou para detalhar os pilares do projeto rubro-negro, apontando que o Flamengo oferece estrutura, recursos e condições de trabalho semelhantes às dos grandes clubes da Europa. Para o dirigente, o diferencial está na forma intensa e emocional como o futebol é vivido no clube, fator que, segundo ele, ajuda a explicar o interesse de atletas com mercado no exterior.
Por fim, ao comentar a Copa Intercontinental, Boto avalia que o torneio cumpre o papel de parâmetro para medir o estágio atual do Flamengo em relação às principais equipes europeias. O dirigente reforçou que o objetivo do clube segue sendo a consolidação de um projeto capaz de competir em alto nível no cenário internacional.
