Edimar aprova estreia pelo Cruzeiro, mas lamenta derrota no Mineirão

12 jul 2016 - 20h42

Reforço para a sequência do Brasileirão, o lateral-esquerdo Edimar foi uma das grandes novidades do técnico Paulo Bento na escalação para o duelo contra o Atlético-PR, nessa segunda-feira. Estreante da noite, ao lado de Rafael Sóbis, o jogador de 30 anos foi bem em campo, especialmente nas subidas eficazes ao ataque, mas acabou tendo a boa apresentação ofuscada pela vexatória derrota celeste por 3 a 0, no Mineirão.

Apesar do resultado, o lateral-esquerdo aprovou sua estreia pelo Cruzeiro, tendo em vista que não atuava desde o término da temporada europeia, quando ainda defendia o Rio Ave, de Portugal. Formado na base celeste, Edimar não escondeu a felicidade por atuar pela Raposa, contudo, deixou também claro o desapontamento pela derrota em seu debute pelo clube mineiro.

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"Olhando pelo lado pessoal, depois de estar dois meses sem uma partida oficial e tendo uma semana de treinamentos com o grupo, nem foi uma pré-temporada, acho que a minha imaginação é positiva. Estrear pelo Cruzeiro foi uma felicidade imensa, mas como falei peca pelo resultado que ninguém esperava principalmente se tratando da grandeza de como é o Cruzeiro e jogando perante seus torcedores, que é um torcedor que cobra muito, nós devíamos ter feito muito mais", disse o jogador ao site oficial do clube.

"Creio que até os 70 minutos, fizemos um grande jogo e a partir daí o time deu um apagão, e quando digo é para todos do time. Precisamos estar os 90 minutos ligados para que não possamos ser surpreendidos como fomos", completou.

Ainda em busca da melhor forma, Edimar admitiu que sentiu o desgaste no segundo tempo, o que explica a sua queda de rendimento ao longo da partida. Além da questão física, o lateral salienta a preocupação com a atual situação do Cruzeiro, que ocupa a 15ª colocação do Brasileirão, com os mesmos 15 pontos do Figueirense, que abre a zona de rebaixamento.

"Pela situação que nos encontramos não teremos tempo de lamentações ou desculpas, nós temos que reagir o mais rápido possível.  Não tem que dar justificativa. Tem somente uma semana que estou trabalhando com o grupo, nem foi uma pré-temporada separada, foi uma semana de bola trabalhando. Então, é muito normal no segundo tempo dar essa caída de ritmo, tanto eu quanto o Sóbis, mas estamos à disposição para ajudar o Cruzeiro e é isso que nós vamos fazer", afirmou.

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"É levantar a cabeça e reagir já que no domingo tem outra pedreira que é o Fluminense. O Cruzeiro não pode estar nessa situação em que se encontra", colocou o lateral, que deve seguir como titular diante do Fluminense, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), no estádio Édson Passos.

Gazeta Esportiva
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