Para D. Alves, Seleção busca organização para vencer e "ficar mais leve"

Um dos poucos remanescentes da última Copa do Mundo a seguir na Seleção Brasileira, a exemplo de Júlio César e Thiago Silva, o lateral direito Daniel Alves admitiu, nesta terça-feira, que a organização tática ainda é um objetivo. Segundo o jogador do Barcelona, Luiz Felipe Scolari trabalha nesse sentido e, a despeito de uma evolução mostrada no amistoso contra a Inglaterra, no domingo, faltam vitórias. "Para ficar bem mais leve", justificou.

"Enfrentar os melhores jogadores em suas posições supõe uma dificuldade grande. A organização tática deles (ingleses) é digna de admirar, e estamos em busca de organização para aí conseguir os resultados. Queremos as vitórias. Não só jogar bem, mas com os resultados positivos o trabalho fica bastante mais leve. Isso que falta a esse grupo", disse o titular da Seleção Brasileira. 

Daniel Alves ainda admitiu que essa também é uma meta para Luiz Felipe Scolari, que assumiu o comando da Seleção ao fim do último ano. O lateral relembrou que jogadores partem de diferentes ligas do futebol mundial, o que atrasa - em sua visão - o entrosamento mais rápido da equipe. Até o momento, o Brasil não utilizou uma formação titular por dois jogos consecutivos.

"Temos que nos readaptar à forma de jogar no Brasil. Somos de vários times, com várias características, (...) mas são grandíssimos jogadores aqui. (...) O Felipão sempre cita aquela frase da bandeira: ordem e progresso. Estamos no período da ordem. Se organizar tudo direitinho, e estamos melhorando gradativamente, o progresso é inevitável", analisou. 

Em seu retorno à Seleção, Luiz Felipe Scolari comandou a equipe em seis partidas, mas teve uma vitória, contra a Bolívia, ao nível do mar de Santa Cruz de la Sierra. Nos demais jogos, empatou contra Inglaterra, Rússia, Itália e Chile. Em outro encontro, o primeiro de Felipão, foi derrotada pela mesma Inglaterra.