Documentos jurídicos sumiram aos montes na CBF

Entidade ameaça ir à Justiça para apurar responsabilidades

27 mai 2022 - 11h39
Sede da CBF
Sede da CBF
Foto: Lucas Figueiredo/CBF / Divulgação

Em levantamento recente, a direção da CBF concluiu que muitos documentos jurídicos da entidade sumiram da casa no rastro da eleição do presidente Ednaldo Rodrigues, em março. Pelos corredores da confederação comenta-se que o desvio se deu concomitantemente ao afastamento do então vice-presidente Jurídico, Carlos Eugênio Lopes, todo-poderoso na CBF por três décadas e demitido dias depois da posse de Ednaldo.

De acordo com nota publicada na coluna de Lauro Jardim, do Globo, nessa quinta (26), a CBF ameaça judicializar a questão se os documentos não aparecerem. O Terra apurou que entre a papelada que desapareceu há cópias de contratos, de ações trabalhistas, demandas com patrocinadores etc.

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“Sumiu muita coisa. Eram dezenas de pastas com um volume muito grande de documentos”, disse ao Terra uma fonte da CBF, pedindo anonimato.

Ao saber que seu nome figura na CBF como um dos suspeitos pelo ato, Carlos Eugênio Lopes se defendeu, enfatizando que isso “não corresponde em momento algum ao menor traço de verdade”. Em mensagem enviada à coluna do Globo, ele destacou ainda que saiu do cargo em 12 de abril “sem retirar da entidade documento, importante ou não”.

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