Williams não garante B. Senna e diz: "bons desempenhos ajudam"
17 out2012 - 09h45
(atualizado às 10h45)
Depois da confirmação de que Felipe Massa permanecerá na Ferrari, a dúvida se volta para o brasileiro Bruno Senna, na Williams. Ele e seu companheiro de equipe Pastor Maldonado têm o vínculo até o final desta temporada e seguem na incerteza se haverá renovação.
O diretor-executivo Toto Wolff afirmou que um bom desempenho nas últimas quatro corridas ajudaria, embora a equipe já saiba o que esperar de ambos. No Mundial de Pilotos, o venezuelano soma 33 pontos, está em 15º lugar e venceu uma corrida. Senna aparece em seguida, com 25 pontos.
"Boas corridas sempre ajudam e tudo conta até a última corrida. Mas, no momento, já vimos tudo e já temos uma ideia. Agora trata-se de olhar para as opções possíveis e as melhores para a equipe", explicou.
A situação de Senna é complicada e um dos principais nomes para substituí-lo está dento da própria Williams: o finlandês Valtteri Bottas, que ocupou o lugar do brasileiro em diversas sessões de treinos livres. Maldonado tem grandes chances de permanecer no time graças ao forte aporte financeiro da PDVSA. .
Wolff, sócio da empresa que agencia Bottas, afirmou que a decisão é difícil e que observa outras opções para formar a dupla de pilotos do time na temporada 2013 da Fórmula 1.
"O anúncio será feito neste ano, mas nós ainda não sabemos o momento, porque queremos nos concentrar nesta temporada e focar nos pilotos atuais, o mais importante no momento. Há muitas opções que estamos observando no momento e não esta fácil", afirmou o dirigente. "Trata-se de escolher opções para o curto prazo e no longo prazo. E, às vezes, a melhor opção no curto prazo não é a melhor opção no longo prazo", acrescentou.
Após uma longa novela, a Ferrari anunciou a renovação do contrato de Felipe Massa para o ano que vem. Assim, o brasileiro vai completar um período de oito anos na equipe de Maranello. Em 2006, seu primeiro ano, era considerado um "irmão" por Michael Schumacher. Foi vice-campeão em 2008, sofreu um sério acidente no ano seguinte e desde então se tornou coadjuvante de Fernando Alonso. Relembre a carreira de Massa na equipe italiana:
Foto: Getty Images
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EstreiaApós três temporadas na Sauber, Felipe Massa foi escolhido para substituir Rubens Barrichello na Ferrari. Com apenas 24 anos, conseguiu o segundo lugar no grid do GP do Bahrein de 2006, mas terminou em apenas nono lugar e não marcou pontos
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Primeiro pódioQuatro corridas depois, Massa subiu ao pódio pela primeira vez na carreira e na Ferrari. Em Nurburgring, no GP da Europa de 2006, ficou em terceiro lugar, atrás apenas de Fernando Alonso, campeão daquela temporada, e Michael Schumacher
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Fim de jejumMassa conseguiu a primeira vitória de um brasileiro em Interlagos após um jejum de 12 anos. Ele fez a pole position e terminou a corrida com 18s de vantagem para o campeão Fernando Alonso. Este GP do Brasil de 2006 também marcou a primeira aposentadoria de Michael Schumacher, que voltou a correr em 2010
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AjudaAgora, Massa tinha um novo parceiro: Kimi Raikkonen, o rápido finlandês que venceu sete corridas em 2005 e foi vice-campeão duas vezes. Em 2007, o brasileiro conseguiu dez pódios, mas chegou na última etapa, em Interlagos, sem chances de título. Poderia ter vencido, mas cedeu a primeira colocação a Raikkonen, que acabou campeão da temporada
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RodouMassa brigou seriamente pelo título em 2008. Chegou à nona etapa, em Silverstone, com três vitórias, um segundo e um terceiro lugar. Largando em nono, o brasileiro não conseguiu lidar direito com a pista molhada e rodou. Terminou em 13º e perdeu pontos importantes
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MangueiraMassa também foi atrapalhado pela Ferrari em 2008. Em Cingapura, a equipe liberou o brasileiro dos boxes com a mangueira de combustível presa ao carro. O piloto liderava a corrida com tranquilidade, mas precisou parar por alguns segundos para os mecânicos retirarem o equipamento. Antes, no GP da Hungria, ele havia abandonado com problemas no motor
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Na última voltaApesar dos problemas, Massa cruzou a linha de chegada da última corrida do ano de 2008 como campeão. Ele venceu o chuvoso GP do Brasil e estava empatando em pontos com Lewis Hamilton. Levaria vantagem no número de vitórias: 6 a 5. No entanto, os pneus para pista seca de Timo Glock não resistiram à McLaren, e Hamilton conseguiu a ultrapassagem na Subida dos Boxes. Com o quinto lugar, garantiu o título por um ponto de vantagem
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A molaNa maluca temporada 2009 da Fórmula 1, Massa não tinha conseguido grandes resultados até o GP da Hungria. No treino classificatório em Hungaroring, uma mola se desprendeu do carro de Rubens Barrichello e acertou o rosto do brasileiro da Ferrari. Ele sofreu um corte de oito centímetros, passou por cirurgia e perdeu o restante da temporada
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Volta com pódioMassa voltou a correr em 2010 em uma nova Ferrari, agora liderada pelo bicampeão mundial Fernando Alonso. O espanhol venceu a primeira corrida na nova equipe, no Bahrein, seguido pelo brasileiro, segundo colocado
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"Faster than you"Exatamente um ano depois do acidente na Hungria, Massa liderou o GP da Alemanha por 49 voltas antes de ceder, por ordem da Ferrari, a primeira colocação para Fernando Alonso. O jogo de equipe escancarado causou constrangimento à equipe italiana, multa de R$ 172 mil, um julgamento no Conselho Mundial de Esporte a Motor da FIA e o fim da última chance em muito tempo de vitória do brasileiro na Fórmula 1
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Último pódioO 33º pódio de Felipe Massa foi na Coreia do Sul, antepenúltima etapa de 2010. Largou em sexto lugar na estreia do circuito de Yeongam e chegou na terceira posição. Ele só voltaria a terminar entre os três primeiros dois anos depois
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CoadjuvanteMassa foi coadjuvante da temporada 2011, que consagrou o bicampeonato de Sebastian Vettel. Se foi constante e pontuou em 15 das 19 etapas, não conseguiu passar do quinto lugar em nenhuma delas e terminou o Mundial de Pilotos em sexto
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DesanimadoA temporada 2012 começou com o futuro de Massa em xeque. O campeonato anterior não animava a Ferrari a renovar o seu contrato, que terminaria ao fim do ano. As primeiras corridas de seu sétimo ano em Maranello não ajudaram. Em cinco provas, conseguiu apenas dois pontos com o nono lugar no Bahrein
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Escudeiro dócilMassa mostrou poder de recuperação após as férias da categoria. Foi quinto lugar na Bélgica, quarto na Itália e oitavo em Cingapura, após cair para a última colocação nas primeiras voltas. Ganhou apoio de Alonso e foi chamado de "escudeiro dócil" pela imprensa espanhola
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A voltaDois anos e 35 corridas depois, Massa voltou ao pódio. No GP do Japão, em Suzuka, ele largou em décimo, aproveitou duas batidas na largada e o bom trabalho de pit stops da Ferrari para terminar a corrida em segundo
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GarantidoA Ferrari queria ter certeza que a recuperação de Massa era duradora. A confirmação veio na Coreia do Sul. O brasileiro poderia mais uma vez subir ao pódio. Estava em quarto, era mais rápido que Alonso, mas obedeceu às ordens da equipe e "tirou o pé" para não ameaçar o espanhol. Com os 12 pontos, chegou a 58 nas cinco etapas depois das férias de verão. Apenas Vettel marcou mais nesse período. Foi o suficiente para a renovação