A anunciada saída de Helmut Marko da Red Bull nesta terça (09) marca mais um capítulo na história da equipe. Basicamente é a saída do último grande nome da estrutura taurina que forjou o time desde 2005.
Desde a morte do fundador do grupo Red Bull, Dietrich Mateschitz, as coisas começaram a mudar nas hostes taurinas. Embora desse liberdade de ação a Horner e Marko, Mateschitz era o grande timoneiro, decidindo os principais caminhos de ação. Com sua morte, houve um certo vácuo. E aqui começaram os problemas.
Christian Horner se viu com a oportunidade de tomar o comando para si e tentou costurar com a ala tailandesa da Red Bull para tal. Mas os movimentos feitos por Oliver Mintzlaff, responsável pela área esportiva, e Mark Mateschitz, herdeiro de Dietrich, botaram água fria no movimento.
Mas o "Hornergate" mexeu com as estruturas e uma grande debandada começou, passando por Rob Marshall, Jonathan Wheatley e até Adrian Newey. Isso tudo mexeu com a equipe, que teve seus engasgos técnicos e organizacionais.
A saída de Horner e agora a de Marko consolida o início de uma "Red Bull 2.0". Para tal, veio Laurent Mekies, que já passou pela Minardi, Ferrari e FIA. E agora, a parte comandada por Mintzlaff, basicamente um executivo, passa a dar efetivamente as cartas no rumo do time.
A dúvida que fica é: Mintzlaff dará a mesma liberdade que Mateschitz dava ou o time será cada vez mais refém das decisões corporativas baseadas no poder dos planilheiros?
Já aprendemos que times que atrelaram seus destinos a grandes corporações acabaram perecendo... A conferir