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Joga a chave fora: McLaren reestrutura departamento técnico

Na tentativa de reencontrar o caminho do pódio, McLaren demite James Key e monta nova estrutura técnica para salvar o MCL60 e o futuro

23 mar 2023 - 10h53
(atualizado às 10h53)
Lando Norris no Bahrein. Um início bem diferente do que se esperava
Lando Norris no Bahrein. Um início bem diferente do que se esperava
Foto: McLaren F1

Dez dias atrás, este espaço escreveu sobre a sinuca de bico em que a McLaren estava após o início de ano ruim. De uma forma até inesperada, o time reconheceu que o carro não era bem nascido e que um grande trabalho de atualização estava em curso para Baku.

James Key, o Diretor Técnico, aparentemente seguia “prestigiado” no seu posto. Porém, nesta quarta, a McLaren fez um comunicado de que estava promovendo uma reestruturação em seu Departamento Técnico e que Key estava fora do time.

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A partir de agora, não haverá a figura de um Diretor Técnico. Será criada uma estrutura batizada de Time Executivo Técnico, que será conduzido por três nomes: Peter Prodromou, Neil Houldey e David Sanchez.

Basicamente, soluções caseiras: Prodromou, que terá seu foco em aerodinâmica, está na McLaren desde 2014 e foi o responsável pelos carros do time de 2015 a 2018, justamente quando Key chegou. Houldey é outro que já é móveis e utensílios: 2006. David Sanchez chega da Ferrari após 10 anos de ter saído da...McLaren.

Este trio se reportará diretamente ao Chefe de Equipe Andrea Stella, que assumiu o posto este ano com a saída de Andreas Seidl para a Sauber. Não curiosamente, é uma estrutura muito semelhante a que a Ferrari usou na época de Binotto e ainda segue: não dá a figura de um Diretor Técnico, mas sim de técnicos que desenvolvem suas respectivas áreas e consolidam.

Além disso, Piers Thynne, outra prata da casa (desde 2006), que estava como Diretor de Operações, acaba agora tendo novas obrigações e oficialmente tem a obrigação de “apoiar o chefe de equipe a inovar e elevar os padrões da McLaren”.

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Não se pode negar que a McLaren está tentando se mover. Embora Key possa alegar que perdeu pessoal e que certos investimentos previstos foram postergados, muito se esperava de sua ação, ainda mais dado o histórico de seu trabalho na Sauber e na Toro Rosso. Sem contar a situação de tentar não retardar o processo de recuperação que o time vinha tendo.

Joga a chave fora: James Key foi mandado embora após o MCL60 não ter mostrado o desempenho que se esperava
Foto: McLaren Racing / Divulgação

O grupo caseiro agora se debruça em tentar salvar o MCL60 e começar o projeto do MCL38 para 2024, procurando já se aproveitar dos investimentos feitos no novo túnel de vento do MTC e de novas pessoas que estão chegando no time. Os fãs aguardam, pesrando que o futuro vitorioso prometido por Zak Brown chegue logo.

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