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Petraglia fala em "terrorismo" e critica vistoria na Arena da Baixada

3 out 2013 - 16h46
(atualizado às 18h14)
Veja como estava Arena da Baixada antes da obra ser suspensa
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Depois de ter a obra embargada no início desta semana por irregularidades na segurança dos trabalhadores, o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, convocou uma coletiva para explicar a atual situação da Arena da Baixada.

Na entrevista realizada no estádio na tarde desta quinta-feira, o dirigente do clube paranaense criticou a paralisação, que apontou 208 irregularidades no local - inclusive o risco de morte. “Lamentavelmente, a obra foi interditada e fizeram um terrorismo imenso. Há pontos que precisam ser melhorados, mas em dois anos não tivemos nenhum acidente grave. Em outras obras, teve óbitos e nunca foram paralisados por isso”, declarou.

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<p>Presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia criticou a vistoria feita na Arena da Baixada: "vieram de má vontade".</p>
Presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia criticou a vistoria feita na Arena da Baixada: "vieram de má vontade".
Foto: CAP S/A / Divulgação

Petraglia lamentou a quantidade de chuva que cai em Curitiba e disse que a fiscalização veio de má vontade. “A chuva tem atrapalhado e essa equipe que veio de Brasília esteve em um desses dias. Alegaram que o banheiro estava sujo, mas são mil operários nas obras. Nem que limpem tudo vai ficar extremamente limpo no minuto seguinte. Vieram de má vontade e nunca mais voltaram para avaliar”, lamentou.

A equipe, denominada como Grupo Móvel de Auditoria de Condições de Trabalho em Obras de Infraestrutura (GMAI), deve vir à Curitiba nesta sexta-feira para fazer uma nova fiscalização. Após a vistoria, uma nova reunião entre as partes será realizada para discutir os pontos a serem melhorados.

Apesar do problema ainda não solucionado, o dirigente do Atlético-PR garantiu que as obras vão ser entregues no prazo estabelecido (dezembro/2013). “A gente sabe que ano passado o ritmo da obra foi lento e só avançou bastante neste ano, mais de mil operários foram para casa. Mesmo assim, vamos cumprir o que foi pedido”, prometeu.

No final da coletiva, Petraglia ainda fez uma nova crítica ao dizer que a rivalidade entre Atlético-PR e Coritiba, que fazem o clássico neste domingo pela Série A, também atrapalha o ritmo das obras. “Estão acontecendo Atletibas em diversos setores. Tem muita gente contra a Copa no Brasil e isso a gente enfrenta diariamente”, disse.

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Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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