A ingrata missão de alguns 'pequenos' na Copa do Brasil

16 fev 2017 - 12h48

Participar da Copa do Brasil é motivo de orgulho para torcedores de muitos clubes à margem da elite nacional. O Friburguense, por exemplo, da região serrana do Rio, voltou à competição depois de 12 anos e comemorou bastante o feito. Mas vivenciou um problema compartilhado por outros clubes.

No caso do Friburguense, já eliminado ao perder na quarta (15) para o Oeste-SP em Nova Friburgo, a questão se agravou por causa do calendário. O time está na Série B do Carioca, que só começa em maio, e teve de montar um time sem saber se ia fazer apenas um jogo oficial até o início da Segunda Divisão do Rio.

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Foto: Divulgação/Friburguense

Foi o que aconteceu. Por causa dessa incerteza, o técnico Merica disse que a partida com o Oeste representava uma final de Copa do Mundo. O Friburguense apostou em jogadores da base e vinculou o eventual avanço na competição a contratações. Mas tudo acabou na quarta-feira.

O Princesa do Solimões, no Amazonas, também teve de antecipar a formação de seu time para enfrentar o Internacional na estreia (perdeu para o Alvirrubro por 2 a 0 na quarta (15) e foi eliminado). O Estadual para a equipe do Norte só começa na segunda quinzena de março. Até lá, agora, apenas treinos e amistosos.

Outros eliminados na primeira rodada, como Santos-AP, São Raimundo-RR e Atlético-AC, vão disputar até o começo do Estadual mais uma competição – a Copa Verde -, o que justifica em parte o investimento para montar um time na Copa do Brasil. Ainda assim, só voltam a ter compromissos oficiais em março.

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Fonte: Especial para Terra
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