Venda e aluguel de imóveis usados recuam em São Paulo

12 dez 2012 - 20h21

O mercado de imóveis usados teve um recuo generalizado no estado de São Paulo em setembro. Segundo pesquisa realizada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) as vendas de unidades do gênero caíram 13,78% em relação a agosto e o número de contratos de aluguel diminuiu 10,45% no mesmo período.

As vendas e os novos contratos de aluguel de imóveis usados no estado de São Paulo tiveram quedas de 10,45% e 13,78%, respectivamente, em setembro deste ano em relação a agosto, segundo pesquisa do Creci-SP
As vendas e os novos contratos de aluguel de imóveis usados no estado de São Paulo tiveram quedas de 10,45% e 13,78%, respectivamente, em setembro deste ano em relação a agosto, segundo pesquisa do Creci-SP
Foto: Shutterstock

A menor procura afetou tanto os valores de venda quanto os preços dos aluguéis. O Índice Estadual de Preços de Imóveis Usados Residenciais do Creci-SP, indicador mensal unificado que mede esses valores, teve queda de 16,79% entre agosto e setembro. No acumulado do ano a retração é de 10,39%. Além disso, de janeiro a setembro as vendas de imóveis usados tiveram saldo negativo de 18,5%.

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Segundo o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, o quadro é preocupante: "Os preços atingiram um patamar que não acompanhou a renda do brasileiro, que não consegue financiar. O mercado está entrando numa fase de estabilização, mas os preços continuam subindo. É um fenômeno, já que a oferta está maior que a demanda, mas mesmo assim continua aumentando o valor. Ficamos sem ter como fazer uma previsão futura do mercado, que está muito confuso ainda. Acredito que a procura por imóveis usados será direcionada para imóveis mais simples, sem muitos equipamentos, mas que caiba no bolso".

O único aumento registrado na pesquisa do Creci-SP foi a faixa de preço dos imóveis mais alugados. De acordo com o levantamento, enquanto em setembro a maioria dos paulistas pagava em média R$ 800 de aluguel, em agosto 61,79% dos novos contratos de locação foram fechados no valor médio de R$ 1 mil. Destes, 57,01% se referiam a casas. O fiador continua sendo a opção mais usada como garantia ¿ 60,73% dos contratos foram fechados com essa modalidade.

A pesquisa revela, ainda, que o financiamento é a forma de pagamento mais utilizada ¿ foi a opção escolhida em 57,66% dos contratos. As vendas à vista também ganharam destaque, com 38,81%, seguida por vendas com financiamento direto com o proprietário (3,04%) e consórcio imobiliário (0,49%).

Fonte: PrimaPagina
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