Petróleo fecha sem sinal único, de olho em medidas dos EUA no setor

26 set 2019 - 16h47

Os contratos futuros de petróleo não tiveram sinal único nesta quinta-feira, 26. A commodity ficou pressionada por sanções dos Estados Unidos contra um esquema de transporte de combustíveis para forças militares russas na Síria, porém melhorou mais para o fim da sessão, em meio ao anúncio do governo americano de que enviará equipamento e tropas para reforçar a segurança da Arábia Saudita.

O contrato do WTI para novembro fechou em queda de 0,14%, a US$ 56,41 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), e o Brent para dezembro subiu 0,50%, a US$ 61,74 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE).

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O petróleo já recuava no início do dia, ainda em reação ao aumento nos estoques dos EUA na última semana, o que contrariou previsão de queda, e à notícia de que a Arábia Saudita restaurava sua produção em ritmo mais rápido do que o previsto.

Além disso, certa cautela nos mercados internacionais influiu, diante da crise política nos Estados Unidos que levou a oposição democrata a abrir nesta semana na Câmara dos Representantes uma apuração que poderia levar a um pedido de impeachment contra o presidente Donald Trump.

Mais para o fim do pregão, contudo, o petróleo reduziu perdas e o contrato em Londres passou ao território positivo, em meio à divulgação da notícia de que os EUA enviarão reforços em tropas e equipamentos para ajudar a segurança na Arábia Saudita, que sofreu recentemente um ataque a instalações de produção da commodity.

Para o analista da IHS Markit Marshall Steeves, porém, a ação americana tende a reduzir o prêmio de risco que havia ocorrido após o ataque contra instalações sauditas há duas semanas.

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* Com informações da Dow Jones Newswires

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