Assistentes financeiros de IA estão ganhando espaço no Brasil, auxiliando no controle de finanças pessoais e empresariais ao automatizar tarefas como pagamentos, organização de cobranças e projeção de fluxo de caixa, proporcionando maior previsibilidade e eficácia.
Dois em cada três brasileiros querem contar com IA para tomar decisões financeiras mais conscientes - 65% dos entrevistados preferem que a tecnologia sugira ações em vez de decidir sozinha. Entre os recursos mais valorizados estão relatórios detalhados de gastos (37%), assistentes virtuais que ofereçam aconselhamento (34%) e relatórios automatizados nos apps, demanda ainda mais forte entre a Geração Z (43%) segundo a pesquisa “Consciência e prosperidade: a nova relação do brasileiro com o dinheiro”, do Itaú Unibanco em parceria com o Grupo Consumoteca.
Nesse contexto, os assistentes financeiros de IA ganham terreno ao automatizar pagamentos, organizar cobranças, projetar fluxo de caixa e alertar para riscos antes que eles virem problema.
“Quando a rotina financeira trava - seja a fatura do cartão da família ou o boleto do fornecedor de microempresa - o custo aparece em juros, multas e decisões ruins. A IA ajuda a ‘fazer o básico bem feito’ todos os dias: agenda, reconcilia, cobra e prevê. Com isso, a pessoa ganha serenidade e o empreendedor volta a focar em margem e crescimento”, afirma Davi Holanda, fundador e CEO do Jota, assistente financeiro e pessoal com inteligência artificial conversacional que funciona diretamente no WhatsApp.
Pensando nesse cenário, o empreendedor aponta quatro sinais de que você precisa contar com essa ferramenta no dia a dia:
1. Esquecer de pagar contas e impostos no prazo
Atrasos recorrentes corroem o orçamento com juros e multas, além de afetar serviços e reputação. Um assistente de IA centraliza vencimentos, envia lembretes inteligentes e organiza prioridades de pagamento para reduzir o risco de esquecimento e preservar o caixa — pessoal ou empresarial.
2. Não saber o custo real do que se vende
Muitos pequenos empreendedores trabalham sem clareza sobre quanto realmente ganham em cada produto ou serviço. Quando não se conhece o custo dos materiais, do tempo gasto ou da margem de lucro, é fácil precificar errado e perder dinheiro sem perceber. Um assistente financeiro de IA atua como um apoio prático de cálculo e organização, ajudando o usuário a reunir informações sobre gastos e receitas e transformá-las em visão de margem e viabilidade. “Quando o empreendedor entende o custo do que vende, ele muda a forma de decidir”, completa Davi.
3. Não registrar entradas e saídas para controle de caixa
Sem registro consistente, o dinheiro disponível vira uma estimativa — e decisões passam a depender do “achismo”. Assistentes de IA reúnem extratos e comprovantes em um só lugar, conciliam movimentos e mantêm o histórico atualizado, oferecendo visibilidade contínua do saldo e dos compromissos.
4. Não emitir ou acompanhar cobranças com disciplina
Perder o rastro de recebíveis — de mensalidades a serviços prestados — aumenta a inadimplência e consome tempo com retrabalho. A IA padroniza a rotina de cobrança, acompanha pagamentos e sinaliza pendências, ajudando a recuperar receita e a manter a relação com clientes saudável.
“Agentes de IA não substituem educação financeira nem o contador, mas eles constroem consistência. Ao automatizar pagamentos e cobranças, criam uma rotina que protege o fluxo de caixa da família e do negócio e libera tempo para tomar decisões melhores”, conclui o CEO do Jota.
(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.