Cobre opera em baixa em Londres e NY, após dados chineses aquém do esperado

14 ago 2018 - 08h35

Os contratos futuros de cobre operam em baixa na manhã desta terça-feira, na esteira de indicadores chineses mais fracos do que o esperado e em meio a incertezas sobre disputas trabalhistas no Chile.

Às 7h25 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,46%, a US$ 6.101,00 por tonelada, atingindo seu menor nível em quase um mês.

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Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para entrega em setembro recuava 0,42%, a US$ 2,7195 por libra-peso, às 8h21 (de Brasília).

Os últimos dados da indústria e varejo da China vieram abaixo das expectativas, pressionado as cotações do cobre e de outros metais básicos. Em julho, a produção industrial chinesa teve expansão anual de 6%, menor do que o ganho de 6,4% previsto por analistas. Já as vendas no varejo subiram 8,8% no mesmo período, abaixo da projeção de alta de 9%. A China é o maior consumidor mundial de metais para uso industrial.

Também pesam no cobre sinais de que poderá ser evitada uma possível greve de funcionários da BHP Billiton na mina chilena de Escondida, após avanços em conversas mediadas pelo governo do Chile. Uma eventual paralisação em Escondida, que é a maior mina de cobre do mundo, poderia ajudar a impulsionar os preços do metal.

Entre outros metais básicos na LME, o alumínio tinha leve baixa de 0,12% no horário indicado acima, a US$ 2.077,50 por tonelada, o estanho cedia 0,65%, a US$ 19.200,00 por tonelada, e o níquel recuava 0,66%, a US$ 13.440,00 por tonelada. Por outro lado, o zinco subia 0,47%, a US$ 2.478,00 por tonelada, e o chumbo avançava 0,57%, a US$ 2.114,50 por tonelada. Fonte: Dow Jones Newswires.

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