Preços da soja e do milho podem cair mais em maio

9 mai 2013 - 09h59
(atualizado às 09h59)
Tempo bom nos Estados Unidos e expectativa de supersafra na América do Sul podem derrubar preço do milho em maio
Tempo bom nos Estados Unidos e expectativa de supersafra na América do Sul podem derrubar preço do milho em maio
Foto: Shutterstock

Nas cotações do agronegócio, o saldo de abril teve bons preços para o boi gordo, após um mês seco, e para o trigo, com perspectiva positiva no início do plantio. Enquanto isso, o café confirmou sua tradição de volatilidade, com grande oscilação de preços no fim do último mês. Para maio, analistas preveem a queda do milho e da soja no quadro consolidado. 

Confira os destaques:

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Boi gordo

Em abril,  o boi gordo foi comercializado à vista entre R$ 80 e R$ 110 (Alagoas). Segundo o engenheiro agrônomo e analista Alcides Torres, da Scot Consultoria, o produtor aproveitou os bons preços gerados por um abril seco. Em maio, Torres prevê regularidade nos preços, mas ressalva:  “Se não chover, haverá grande aumento de oferta”.

Soja e milho

O milho apresentou estabilidade no mês de abril. A tendência, no entanto, é de queda no quadro consolidado para a soja e o milho.  “Houve uma queda bastante exuberante no preço no quadrimestre. Tanto o milho quanto a soja caíram. A tendência é elevação de estoque dos dois grãos”, disse Torres, citando as boas safras do Brasil, Argentina e Estados Unidos. Os contratos futuros (Julho) de soja fecharam abril em US$ 30,15 a saca na BM&F. Na bolsa de Chicago, foi comercializado em uma média de US$ 14,00 (maio). Já o milho futuro (maio) foi vendido a R$ 25 a saca no Brasil e a US$ 7 (maio) o buschel nos Estados Unidos.

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Trigo

O trigo apresenta boa perspectiva no início de plantio no Rio Grande do Sul e no Paraná. Os preços pagos ao produtor no Sul do Brasil variaram de R$ 30 (Ijuí/RS) a saca a R$ 44 (Ponta Grossa/PR). Na bolsa de Chicago, a média do buschel não ficou abaixo dos US$ 7 em abril.

Café

A maior queda no preço do Café Arábica foi registrada no dia 24 de abril a R$ 294,92, após uma queda de 2,69% no dia 23. A tradição de volatilidade do café foi confirmada na virada do mês com uma recuperação superior a 3,36%, ultrapassando os R$ 303 a saca.

GHX Comunicação
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